A longa espera pelo iPhone dobrável parece estar mais próxima do fim. Nas últimas semanas, fontes confiáveis da indústria começaram a alinhar previsões e trazer informações mais consistentes sobre como será o primeiro celular dobrável da Apple. O cenário, que por anos esteve envolto em especulações vagas, agora começa a ganhar contornos mais definidos — e bastante promissores.
Este artigo reúne os rumores mais relevantes e confiáveis sobre o futuro dobrável da Apple. Abordaremos detalhes sobre os tamanhos de tela vazados, a tecnologia inovadora que pode eliminar o tão criticado vinco, as decisões estratégicas de hardware, como o retorno do Touch ID, e a janela de lançamento prevista para 2026.
Embora a Apple esteja longe de ser pioneira nesse segmento — dominado atualmente por marcas como Samsung, com o Galaxy Z Fold —, sua entrada pode redefinir a categoria. Como tem sido seu padrão, a empresa parece esperar o momento certo para entregar uma solução mais madura, com foco em experiência do usuário, design elegante e durabilidade. Vamos explorar o que nomes como Ming-Chi Kuo e a TrendForce estão revelando.

O tamanho realmente importa? As dimensões do primeiro dobrável da Apple
Uma tela principal de 7.8 polegadas para produtividade
Um dos rumores mais sólidos aponta que o iPhone dobrável contará com uma tela principal de 7.8 polegadas, um tamanho que o coloca lado a lado com o Galaxy Z Fold 6, principal concorrente da categoria. Esse painel interno, ao ser desdobrado, promete entregar uma experiência quase de tablet, ideal para consumo de mídia, multitarefa e produtividade.
A escolha dessa dimensão não é aleatória. Com 7.8 polegadas, o aparelho teria espaço suficiente para rodar múltiplos apps simultaneamente, aproveitar melhor recursos como o Stage Manager do iPadOS (caso venha a ser adaptado ao iOS) e oferecer uma leitura confortável de documentos, algo que muitos usuários corporativos valorizam.
Uma tela externa compacta de 5.5 polegadas
Quando fechado, o iPhone dobrável deve oferecer uma tela externa de 5.5 polegadas, o que representa uma abordagem mais compacta e prática. Essa escolha pode refletir a filosofia de design da Apple, que historicamente prioriza a usabilidade com uma mão e o conforto no manuseio diário.
Essa tela menor também sugere que a Apple quer diferenciar seu produto de concorrentes que apostam em telas externas mais longas e estreitas, muitas vezes criticadas por comprometer a digitação e a navegação em apps.
A solução da Apple para o defeito mais odiado dos dobráveis
Adeus ao vinco: A promessa de uma tela perfeitamente plana
Um dos maiores desafios técnicos dos smartphones dobráveis é o vinco no meio da tela, visível e sensível ao toque após repetidas dobras. Mesmo em dispositivos premium como o Galaxy Z Fold, esse problema persiste e é alvo constante de críticas.
A Apple, no entanto, parece estar investindo em uma solução ousada: eliminar completamente o vinco. Se os rumores se confirmarem, a empresa pode entregar o primeiro dobrável do mercado com uma tela realmente plana quando aberta — algo que mudaria o jogo nessa categoria.
Como a placa de tela metálica perfurada a laser pode funcionar
Segundo o analista Ming-Chi Kuo, a Apple estaria desenvolvendo uma placa de suporte metálica, perfurada com micros furos a laser, colocada sob o painel da tela. A proposta seria distribuir melhor o estresse mecânico causado pela dobra, impedindo que a deformação se concentre em um único ponto — o que normalmente gera o vinco.
Essa inovação, se funcionar como esperado, pode não apenas melhorar a estética e a usabilidade, mas também aumentar a durabilidade do display, algo crucial em um dispositivo premium como um iPhone dobrável.
Recursos e biometria: um retorno estratégico ao básico
Um conjunto de câmeras mais simples, mas eficiente
Ao contrário de outros modelos da linha Pro da Apple, o iPhone dobrável pode adotar um conjunto de câmeras mais enxuto. Rumores indicam a presença de duas câmeras traseiras e uma frontal, o suficiente para garantir boa qualidade fotográfica sem comprometer o espaço interno do aparelho — algo precioso em um dispositivo com partes móveis.
Essa escolha pode indicar uma prioridade na experiência do usuário e não na competição por números de sensores. Ao invés de três ou quatro câmeras, a Apple pode focar em melhor processamento computacional de imagem, mantendo a qualidade sem comprometer o design.
A volta triunfal do Touch ID no botão de energia
Outro destaque é o possível retorno do Touch ID, integrado ao botão de energia lateral. Essa decisão pode surpreender, já que a Apple vem investindo fortemente no Face ID desde o iPhone X. No entanto, em um dispositivo dobrável, a localização dos sensores de reconhecimento facial pode ser desafiadora, especialmente com múltiplas telas e ângulos de uso.
O Touch ID, por sua vez, oferece maior flexibilidade, sendo mais confiável em ambientes escuros, com máscara ou com o aparelho fechado. Assim, sua volta não seria um retrocesso, mas uma solução de engenharia inteligente, adaptada ao novo formato.
Conclusão: quando o iPhone dobrável se tornará realidade?
Com base nas informações mais confiáveis até o momento, o iPhone dobrável da Apple deve chegar ao mercado com uma tela interna de 7.8 polegadas, uma tela externa de 5.5 polegadas, design sem vinco, sistema de câmera dupla e Touch ID no botão lateral. A janela de lançamento mais citada é o segundo semestre de 2026, embora a Apple ainda possa ajustar esse cronograma dependendo da maturação da tecnologia.
A empresa parece estar apostando em qualidade, inovação e usabilidade como diferenciais para entrar com força em um mercado que ainda carece de um produto dobrável verdadeiramente universal.
E você, o que espera do primeiro iPhone dobrável da Apple? Essas especificações te impressionaram ou deixaram a desejar? Compartilhe sua opinião nos comentários e continue acompanhando o SempreUpdate para mais atualizações!