A expectativa em torno do primeiro iPhone dobrável da Apple é enorme. Trata-se de um dos produtos mais aguardados do setor de tecnologia nos últimos anos, carregando o potencial de redefinir tanto o portfólio da empresa quanto o próprio mercado de dispositivos móveis.
- Ming-Chi Kuo crava: o Touch ID lateral é o caminho
- Por que a Apple escolheria uma tecnologia “antiga” para um produto futurista?
- Custo, simplicidade e confiabilidade
- Uma solução já testada e aprovada no ecossistema Apple
- Ergonomia e design em um formato dobrável
- Como o iPhone dobrável se compararia à concorrência?
- Conclusão: montando o quebra-cabeça do iPhone Fold
O mais recente rumor vem do renomado analista Ming-Chi Kuo, conhecido por sua alta taxa de acertos em previsões relacionadas à Apple. Segundo ele, o futuro modelo dobrável não terá um leitor de impressões digitais sob a tela, como muitos esperavam, mas sim um Touch ID integrado ao botão lateral.
Essa informação levanta discussões importantes sobre as escolhas técnicas da Apple. Afinal, o método de biometria é um ponto central para o design, a segurança e a experiência de uso de qualquer smartphone, especialmente em formatos tão complexos como o de um aparelho dobrável.
Ming-Chi Kuo crava: o Touch ID lateral é o caminho

De acordo com Ming-Chi Kuo, a Apple estaria optando pelo Touch ID lateral no iPhone dobrável, afastando de vez os rumores que apontavam para a implementação de um sensor ultrassônico sob a tela.
O analista destaca ainda que a fornecedora da peça deve ser a Luxshare ICT, parceira já consolidada da Apple em outras linhas de produção. Esse detalhe adiciona credibilidade ao rumor, já que indica que a empresa tem fornecedores confiáveis trabalhando nessa tecnologia.
O raciocínio de Kuo é simples: incluir sensores de impressão digital sob a tela exigiria dois módulos distintos, um para a tela externa de cobertura e outro para a tela interna dobrável. Isso aumentaria significativamente o custo e a complexidade do projeto — algo arriscado em um produto que já deve chegar ao mercado com preço elevado.
Por que a Apple escolheria uma tecnologia “antiga” para um produto futurista?
À primeira vista, pode parecer contraditório que a Apple use um recurso já conhecido em um dispositivo que promete ser o ápice da inovação. No entanto, existem razões sólidas para essa escolha.
Custo, simplicidade e confiabilidade
A implementação de um sensor lateral é mais barata e tecnologicamente madura, o que ajuda a reduzir custos de produção e garante maior confiabilidade. Considerando que o iPhone dobrável deve ter um preço premium, qualquer economia que permita manter o valor competitivo é relevante.
Uma solução já testada e aprovada no ecossistema Apple
A Apple já utiliza o Touch ID no botão lateral em dispositivos como o iPad Air e o iPad mini. Esses modelos provaram que a solução funciona de maneira rápida, prática e eficiente, o que dá à empresa segurança para aplicar a mesma tecnologia em um produto mais ousado.
Ergonomia e design em um formato dobrável
Um aparelho dobrável exige pensar em novos padrões de uso. O botão lateral com sensor de impressão digital pode se mostrar mais ergonômico em diferentes cenários: quando o iPhone estiver fechado, aberto em modo tablet ou até mesmo em posições intermediárias. Isso garante consistência de uso sem comprometer o design.
Como o iPhone dobrável se compararia à concorrência?
A decisão da Apple encontra paralelo na linha Galaxy Z Fold da Samsung, que também optou por sensores de impressão digital no botão lateral. A diferença é que, no caso da Samsung, essa escolha foi muitas vezes vista como temporária, já que o mercado esperava pela transição para sensores sob a tela.
O posicionamento da Apple pode ser interpretado de duas formas:
- Atraso tecnológico: críticos podem argumentar que a empresa está atrás da concorrência ao não apostar em sensores sob a tela.
- Escolha pragmática: defensores dirão que a Apple privilegia a experiência do usuário e a estabilidade em vez de adotar tecnologias ainda caras e menos confiáveis em um dispositivo tão complexo.
No fim, tudo depende de como o dobrável da Apple chegará ao mercado. Se entregar robustez, desempenho e integração com o ecossistema iOS, o Touch ID lateral dificilmente será um ponto de crítica forte.
Conclusão: montando o quebra-cabeça do iPhone Fold
Embora ainda estejamos no campo dos rumores, a previsão de Ming-Chi Kuo sobre o Touch ID lateral faz bastante sentido. A decisão equilibra custo, usabilidade e ergonomia, além de seguir a linha já consolidada em outros dispositivos da Apple.
O primeiro iPhone dobrável representa um desafio inédito para a empresa, e cada detalhe de design será crucial para definir sua recepção no mercado. Resta saber se essa solução será vista como conservadora ou estratégica.
E você, leitor: prefere um Touch ID na lateral ou gostaria de ver a Apple inovando com um sensor sob a tela já em seu primeiro dobrável? Compartilhe sua opinião nos comentários!