O avanço da pandemia aumentou em muito o tráfego de dados na internet em todo o planeta. Um recente levantamento da Verizon indica que o uso da internet nos meses de confinamento nos Estados Unidos cresceu 75%.
Há que tomar muito cuidado na internet. Por exemplo, há sites apresentando KTO casino bônus, incentivando a participação em concursos com prêmios interessantes e descontos a todo momento sendo ofertados. Eles são perfeitamente legítimos, mas isso não quer dizer que em todos os outros sites você pode ficar tranquilo. É preciso ver se o site é seguro – cadeado ao lado da URL, HTTPS em vez de HTTP – e ler bem o que está no site, ficando atento a sinais de alerta como muitos erros de português e links para outros sites suspeitos.
O aumento de tráfego de dados significa que a quantidade de interações digitais também cresceu. Com isso, o potencial de invasões virtuais também aumenta. No Brasil, o phishing é uma prática ilegal que merece atenção. Ela vem crescendo muito no país: o relatório “Atividade criminosa online no Brasil”, publicada pela empresa de segurança digital Axur, revela um incremento em 231,5% nos roubos de dados feitos dessa maneira nos últimos 10 meses de 2019.
Levando em conta que 35% da população mundial joga no meio eletrônico e que a conexão de internet é praticamente onipresente hoje em dia, os recentes casos de invasão são um alerta vermelho para o abuso de hackers no mundo das diversões virtuais.
Código-fonte vazado e muito mais
O mês de abril registrou sérias brechas de segurança em alguns jogos. Em primeiro lugar, os códigos-fonte do Counter-Strike: Global Offensive e do Team Fortress 2 vazaram no fórum 4chan e rapidamente compartilhado em fóruns de jogos, sites de torrente, Twitter e Reddit.
O código vazado foi compartilhado pela Valve Corporation com outros desenvolvedores de jogos e mods em 2017. Ele já tinha sido vazado de maneira mais restrita em 2018. No presente caso, entretanto, a comoção entre jogadores foi generalizada, com medo de que os hackers analisem o código e encontrem brechas para se aproveitar da comunidade de jogadores.
O medo é justificado, pois a empresa russa antivírus Dr.Web identificou em março de 2019 que hackers utilizavam uma vulnerabilidade no Counter-Strike 1.6 para infectar jogadores com malware Belonard – 39% de todos os servidores multijogadores continham o código malicioso na época da revelação.
Novamente em abril de 2020, foi a vez de jogadores do sistema Nintendo serem surpreendidos por uma falha de segurança. Cibercriminosos abusaram do sistema de Nintendo Network ID para se conectar à conta Nintendo de mais de 160 mil jogadores, tendo acesso a dados pessoais e ao uso dos cartões de pagamento atrelados àquelas identidades virtuais.
Por fim, em maio foi revelado o ataque hacker PipeMon. Atribuído ao grupo criminoso Winnti, esse golpe usava como “máscara” um certificado de conexão legítimo do Windows roubado da desenvolvedora Nfinity Games para conseguir acesso aos computadores de desenvolvedores de jogos.
A empresa de segurança ESET, que identificou o ataque, não revelou o nome das empresas invadidas, mas afirmou tratarem-se de desenvolvedores de populares jogos de MMORPG (jogos de interpretação de papéis multijogador online de massa) da Coreia do Sul e de Taiwan, disponíveis em plataformas de jogos comuns.
Danos colaterais
A presença ostensiva de criminosos interessados em explorar jogos como meio de obter dados pessoais alheios é um fato. No entanto, há outro tipo de hacker de jogos com outros interesses: os que exploram vulnerabilidades em games e vendem códigos e macetes aos jogadores.
Uma pesquisa da empresa de segurança Irdeto constatou que 60% dos jogos online eram prejudicados pela presença de trapaceiros, e que 77% dos jogadores parariam de jogar ao perceber que competidores estão usando códigos ou brechas.
Portanto, os cheats e mods são uma constante e diminuem a atratividade de um jogo. É como praticar esportes com alguém que sabidamente tem um desempenho muito superior por usar esteroides.
Durante a quarentena somente resta aos jogadores ficar vigilante às notícias e tomar atitudes para preservar suas máquinas e seus dados pessoais de invasores e aproveitadores. E ficar esperto na internet. Confie em empresas que oferecem plataformas seguras, como o citado KTO, Twitch e várias outras. Tome cuidado com seus dados e não os informe sem prestar muita atenção. Sempre pode ter um aproveitador à espreita.