A audiência aumentou quase 100% em jogos do Brasil na televisão brasileira durante o último jogo da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, no último sábado, dia 29 de julho de 2023.
A cobertura midiática, que esse ano tem sido maior, pode ter contribuído.
Ou, ainda, a popularização cada vez maior das apostas esportivas, que têm incentivada mais e mais os torcedores brasileiros a investirem e a acompanharem cada passo dos jogadores e jogadoras nacionais fora do país.
Poderíamos, ainda, atribuir o fenômeno de audiência até mesmo ao incentivo que o Governo Federal deu, ao conceder ponto facultativo aos servidores públicos em dias de jogo, só para que mais pessoas pudessem acompanhar as partidas de casa ou na rua com amigos.
Outro fator tão relevante quanto todos os anteriormente citados é o forte empenho do setor tecnológico.
Muitas tecnologias novas foram empregadas na Copa do Mundo de Futebol Feminino para tornar tudo mais emocionante.
Nada muito diferente da copa masculina, na qual também houveram muitas criações tecnológicas que facilitaram a todos acompanhar os jogos.
Mas com a Copa Feminina, no entanto, a emoção é diferente.
Pois, mesmo que já haja uma carreira consolidada das mulheres no futebol, cada pequena conquista tem um valor maior devido à luta constante das meninas por direitos iguais.
A seguir, veja nosso artigo mais a fundo e conheça detalhes sobre algumas dessas inovações.
A bola que rola no campo
No futebol — mais do que na maioria dos esportes — a bola tem um papel preponderante.
No basquete e no beisebol, as mudanças na bola costumam causar indignação dos jogadores e até mesmo dos torcedores, mas, no futebol, a bola muda para quase todos os grandes eventos – e se adapta ao restante das inovações do jogo.
Desde 1970, a FIFA encarregou a Adidas de criar a bola oficial para a Copa do Mundo masculina e, em 1999, o fabricante alemão começou a projetar bolas especificamente para o torneio feminino. Os dois lados têm contrato até 2030.
Duas décadas depois de começar a experimentar uma bola feminina especializada, a FIFA descobriu que as jogadoras na Copa do Mundo Feminina de 2019 estavam cobrindo 15% a mais de distância média e atingindo velocidades médias máximas 11% mais rápidas do que no torneio de 2015.
Por sua vez, a Adidas projetou a bola de 2023 – apropriadamente chamada de OCEAUNZ – para velocidade, dando à empresa uma oportunidade de marketing em todos os jogos na Austrália e na Nova Zelândia, bem como um produto que eles poderiam vender por 170 dólares.
A Adidas não divulgou quanto custa produzir cada bola nem divulgou números de vendas, mas a grande varejista de futebol Sport Endeavors dá algumas dicas sobre um negócio flutuante (o produto também é oferecido aos consumidores em versões de e 40 dólares).
Trata-se de uma bola atraente, com o mínimo de controvérsia em torno de seu design técnico. É uma nova bola para essa Copa do Mundo Feminina, a qual incorpora a tecnologia mais recente e as identidades dos anfitriões.
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Cobertura midiática com direito a IA
Algumas empresas de comunicação, como a Fox Sports, estão implementando recursos com tecnologia de Inteligência Artificial (IA) nas transmissões da Copa do Mundo Feminina da FIFA.
A ferramenta usa IA para identificar dicas de vídeo e áudio de momentos importantes da partida para geração em tempo real de vídeos que podem ser visualizado por usuários de aplicativos vinculados a essas empresas de comunicação em dispositivos móveis e TVs conectadas.
Catch Up With Highlights estreou durante a Copa do Mundo Masculina de 2022 no Catar, durante a qual 731 vídeos de recapitulação foram publicados durante as 61 partidas. A Fox também disponibilizou o recurso durante as transmissões da MLB e USFL e planeja lançá-lo para a cobertura da NFL neste outono. O produto é criado usando vários componentes da AWS, incluindo o produto de visão computacional Rekognition, bem como o Media Replay Engine.
E muitas pesquisas personalizadas nos mecanismos de busca
Semana passada, o Google anunciou uma adaptação com foco em gênero de sua função de busca, incluindo respostas mais inclusivas para buscas esportivas com “gênero ambíguo” e a expansão contínua da cobertura de competições femininas nas caixas de informações na parte superior da página de resultados.
Os resultados da pesquisa agora incluem mais de 380 ligas em uma variedade de esportes femininos e, quando as consultas de pesquisa não especificam qual cobertura de time o usuário está procurando, o Google escolhe as respostas com base em torneios e eventos relevantes ou fornece acesso fácil a esportes femininos e equipes masculinas.
As melhorias também incluem o fornecimento de respostas corretas de gênero para pesquisas em idiomas com gênero, como espanhol, alemão e hindi.
Essas são apenas algumas das tecnologias inovadoras utilizadas na Copa do Mundo Feminina 2023. Qual a sua preferida?
