Quando o UEFI surgiu, ele deixou muitos usuários com muitos problemas. Quem é usuário dualboot, ou seja, quando há o Linux e o Windows na mesma máquina, o UEFI criou diversos problemas para que essa união não fosse possível. Assim, a Linux Foundation criou o Linux Boot, na tentativa de substituir alguns componentes UEFI DXE.
O que é UEFI?
Antes tínhamos o famoso BIOS Legacy ou Legado BIOS. A BIOS foi um padrão utilizado por décadas. Em resumo, a UEFI define os componentes de software entre o sistema operacional e o firmware da plataforma. A inicialização UEFI tem três fases: SEC, PEI e DXE. Driver eXecution Environment ou DXE Phase em resumo: é onde o sistema UEFI carrega drivers para dispositivos. O LinuxBoot substituirá funcionalidades específicas de firmware, como a fase UEFI DXE, por um kernel Linux e tempo de execução.
O que é o LinuxBoot, a famosa alternativa Linux ao UEFI?
O firmware sempre teve um propósito simples: inicializar o sistema operacional. O firmware geralmente configura muitos componentes no sistema, faz com que haja mais variedades na inicialização, incluindo armazenamento de alta velocidade e interfaces de rede, e oferecer suporte a protocolos avançados e recursos de segurança, inclusive que disse isso foi a Linux Foundation.
Observe que o LinuxBoot substituirá esse código, que é muito lento e muitas vezes propenso a erros. Isso por si só deve melhorar significativamente o desempenho de inicialização do sistema. Além disso, o LinuxBoot, tem como objetivo, alcançar maior confiabilidade de inicialização e desempenho de inicialização, removendo código desnecessário e usando driver Linux confiáveis em vez de drivers de firmware levemente testados. O LinuxBoot sempr ressalta que essas melhorias poderiam ajudar a tornar o processo de inicialização do sistema até 20 vezes mais rápido.
As gigantes Meta e Google investem pesado no LinuxBoot, o Google, por exemplo, tem adotado o LinuxBoot em alguns Data Centers, e a Meta tem implementado sempre que necessário. No entanto, mesmo com tanto apoio, as distribuições Linux, especialmente as mais populares, resolveram se adequar ao UEFI, e deixaram o LinuxBoot de lado.