Antes de mais nada, você já se perguntou: Por que tem gente que acha melhor usar uma linha de comandos em pleno 2019 para desenvolver e até administrar sistemas?
A linha de comandos de seu sistema operacional pode parecer retrógada e confusa. Principalmente para aqueles que não são familiares com ela.
Tem certeza que não há lugar em um sistema operacional moderno para um jeito tão datado e nerd de usar um computador? Nós não abandonamos tudo isso há decadas, quando janelas, ícones e mouses apareceram e ambientes gráficos para desktops com interfaces gráficas para usuários tornaram-se disponíveis?
Surgimento das interfaces gráficas
Sim, a interface gráfica está por aí há décadas. A primeira versão do Microsoft Windows foi lançada em 1985. Tornou-se a norma para PCs desktops com o lançamento do Windows 3.0 em 1990.
O sistema de janelas X, usando no Unix e no Linux, foi introduzido em 1984. Assim, isso trouxe ambientes gráficos para desktop ao Unix e seus muitos derivados, clones e descendentes.
O passado já começou completo
Mas o lançamento do Unix antecede esses eventos em mais de uma década. E, por não haver nenhuma outra opção, tudo tinha de ser possível via linha de comando. Portanto, toda interação humana, toda configuração, todo uso do computador tinha de ser capaz de ser realizado via o velho e humilde teclado.
Então, como consequência, a linha de comandos consegue fazer tudo. Ainda assim, uma interface gráfica não consegue fazer tudo que uma linha de comando pode fazer. E, pelas partes que consegue fazer, a linha de comandos é geralmente mais rápida, mais flexível e pode ser por meio de scripts; também é escalável.
E isso é um padrão.
Empresas como a Microsoft já perceberam a importância de tornar isso disponível para desenvolvedores e administradores de sistemas. Por isso, a própria empresa de Bill Gates lançou o WSL para que o poderoso ambiente de comandos Linux esteja presente no Windows.
Afinal, você quer aprender o que você consegue fazer por meio de um terminal Linux? Veja essa lista com comandos de Terminal Linux de A a Z.
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Fonte: How-to Geek