O mercado de dobráveis nunca esteve tão dinâmico quanto em 2025. Segundo o mais recente relatório da TrendForce, a liderança da Samsung no segmento de smartphones dobráveis está em risco, com a Huawei se aproximando perigosamente no ranking. Essa movimentação acende um alerta para a gigante sul-coreana, que há anos domina o setor, e sinaliza que a disputa pelo topo pode se tornar ainda mais acirrada nos próximos meses.
Neste artigo, vamos destrinchar os dados da TrendForce, analisando os motivos que estão por trás da queda da Samsung, a resiliência da Huawei, o avanço de concorrentes emergentes e o impacto que a chegada da Apple pode ter nesse cenário. Embora o mercado de celulares dobráveis ainda seja um nicho em crescimento, ele é o campo de batalha da inovação e da competição feroz entre as principais fabricantes, definindo o futuro da indústria móvel.
O panorama geral do mercado de dobráveis
O relatório da TrendForce projeta um crescimento moderado para o mercado global de smartphones dobráveis em 2025, estimando a venda de aproximadamente 19,8 milhões de unidades. Embora seja uma evolução positiva, o ritmo de adoção ainda enfrenta obstáculos significativos que impedem sua expansão em massa.
Entre os principais desafios estão as preocupações dos consumidores com a durabilidade dos dispositivos, especialmente relacionadas ao mecanismo de dobra e à resistência da tela. O incômodo do vinco na tela, que persiste mesmo nas gerações mais recentes, e o preço elevado dos aparelhos também freiam a popularização do segmento. Esses fatores mantém o mercado restrito a um público mais entusiasta e disposto a pagar pelo diferencial tecnológico.
A disputa acirrada pela liderança: Samsung vs. Huawei
O cenário para as líderes do mercado de dobráveis está mudando rapidamente. A TrendForce aponta uma queda significativa da Samsung, que deve passar de uma fatia de 45,2% para 35,4% do market share. Já a Huawei registra uma leve retração para 34,2%, mas continua muito próxima da sul-coreana, sinalizando uma disputa de gigante a gigante.
A queda da Samsung: o que explica a perda de market share?
A Samsung enfrentou uma forte pressão com a entrada de concorrentes robustos que oferecem propostas de valor distintas. Marcas como Honor, Motorola e Xiaomi ampliaram sua participação no mercado com modelos competitivos, focando em inovação, preço acessível e estratégias globais agressivas. Essa diversificação está diluindo o domínio que a Samsung mantinha quase absoluto, obrigando-a a repensar suas estratégias para manter a liderança.
Além disso, o mercado está mais exigente em termos de inovação técnica e qualidade percebida, e as limitações no avanço da durabilidade e eliminação do vinco nas telas têm afetado a percepção do consumidor sobre os dispositivos da Samsung.
A resiliência da Huawei: como a gigante chinesa se mantém forte?
Apesar das dificuldades impostas por sanções internacionais e restrições de mercado, a Huawei mantém uma presença sólida, especialmente no mercado chinês, onde domina o segmento de celulares dobráveis. A empresa aposta pesado em inovações de hardware e em um ecossistema integrado que fideliza seu público.
Os investimentos em tecnologias como telas com menor vinco, baterias mais eficientes e dobradiças robustas garantem à Huawei um diferencial competitivo. Sua capacidade de adaptar os produtos às preferências locais e de inovar rapidamente contribuem para que mantenha uma fatia significativa do mercado mesmo diante das adversidades.
Os desafiantes em ascensão: quem está ganhando espaço?
Enquanto Samsung e Huawei disputam a liderança, outras marcas aproveitam para crescer no segmento. A Honor, por exemplo, alcança 9,1% do mercado, com estratégias focadas em aparelhos dobráveis acessíveis e designs modernos. A Motorola cresce para 7,6%, ampliando sua presença global com modelos populares que equilibram preço e desempenho.
A Xiaomi também avança para 5,1%, apostando na inovação e na integração com seu vasto ecossistema de produtos inteligentes. Juntas, as chinesas Oppo e Vivo somam uma participação de 8,5%, impulsionadas por lançamentos constantes e investimentos em tecnologias emergentes para dobráveis.
Essa diversificação mostra que o mercado de dobráveis está se tornando mais fragmentado e competitivo, com várias marcas lutando por espaço e diferentes nichos de consumidores.
O fator Apple: a grande mudança que o mercado aguarda
O verdadeiro ponto de virada para o setor de smartphones dobráveis 2025 pode estar na entrada da Apple, prevista para o próximo ano. O tão aguardado iPhone dobrável é visto como um potencial divisor de águas, capaz de popularizar a tecnologia para um público muito maior.
Rumores indicam que a Apple pretende focar na eliminação do vinco, utilizando materiais inovadores como o metal líquido para garantir durabilidade e um design mais atraente. A expectativa é que a entrada da empresa redefina padrões de qualidade e inovação, forçando todos os concorrentes a elevarem seus patamares.
Conclusão: o futuro dobrável é competitivo e incerto
A era de domínio absoluto da Samsung no mercado de dobráveis parece estar se encerrando, dando lugar a um cenário mais fragmentado e disputado. A inovação tecnológica, aliada à capacidade de entender e atender às expectativas dos consumidores, será fundamental para as fabricantes que desejam se destacar.
A chegada da Apple promete agitar ainda mais esse setor, criando um ambiente onde a competição vai beneficiar o consumidor final com produtos cada vez melhores e mais acessíveis.
Na sua opinião, qual marca tem a melhor estratégia para vencer a batalha dos dobráveis? A Samsung conseguirá manter a coroa ou teremos um novo líder em breve? Deixe seu palpite nos comentários!
