Mídia estatal da China usa nova versão de Linux local para trollar Trump

O KylinOS, a versão Linux local da China, teve um novo lançamento importante e uma de suas novas funções é um símbolo da capacidade do país de progredir, apesar das proibições comerciais dos EUA.

O desenvolvedor do KylinOS, a Kylinsoft (parte da estatal China Electronics Corporation), disse que o lançamento é ideal para virtualização, Kubernetes, Docker e LXC.

Mídia estatal da China usa nova versão de Linux local para trollar Trump

O Galaxy Kylin Advanced Server V10 surgiu com suporte para chips projetados localmente usando as arquiteturas MIPS, SPARCv9 e Arm. A versão também suporta CPUs x86 provenientes da joint venture da AMD na China e outras derivadas da Via no mercado x86.

O KylinOS, a versão Linux nacional da China, teve um novo lançamento importante.

O sistema operacional é recomendado para:

Ambiente em nuvem… governo, defesa nacional, finanças, educação, tributação, segurança pública, auditoria, transporte, tratamento médico, manufatura e outros campos.

Em outras palavras, um Linux que deve escalar bem e pode executar as coisas necessárias para fazer a computação moderna. Além disso, há uma versão de desktop do sistema que suporta aplicativos Android!

No editorial do órgão estatal China Daily em inglês sobre o novo lançamento, os leitores são informados:

O sistema operacional Kylin V10 sem dúvida aumenta a confiança popular de que os esforços mundiais de Washington para suprimir o progresso tecnológico chinês podem não ter tão sucesso conforme previsto.

O editorial destaca a capacidade do sistema operacional de trazer o Android:

[Se funcionar bem,] é realmente um grande passo à frente para o setor doméstico de tecnologia da informação, que está sob enorme pressão enquanto a Casa Branca tenta estrangular o desenvolvimento chinês de alta tecnologia em nome da segurança nacional.

O editorial prossegue dizendo que o Kylin alimenta os supercomputadores Yinhe e Tianhe da China e está presente em seu programa espacial. Por fim, também reconhece que o sistema operacional não liderou o mundo.

Fonte: The Register

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