O Apple Vision Pro pode ter sido apenas o começo. Novos e fortes rumores indicam que o verdadeiro produto de Realidade Aumentada (AR) da Apple, projetado para o público em geral, está muito mais próximo do que imaginamos. Segundo informações divulgadas pelo renomado analista Mark Gurman, da Bloomberg, a empresa de Tim Cook já teria iniciado a produção inicial de seus óculos inteligentes de AR, com foco em competir diretamente com a Meta, líder no segmento de óculos de realidade mista.
Se confirmados, os rumores sugerem que a Apple poderá anunciar os óculos de realidade aumentada da Apple junto ao iPhone 18, fortalecendo a integração entre dispositivos e aproveitando o poder de processamento do smartphone para oferecer uma experiência AR leve e eficiente. Este artigo analisa o que se sabe até agora sobre esse lançamento, as estratégias da Apple e o que isso significa para o futuro do Vision Pro.
Enquanto os headsets de Realidade Mista (MR) continuam sendo produtos caros e imersivos, a verdadeira revolução pode estar nos óculos leves de AR, capazes de sobrepor informações digitais ao mundo real sem comprometer o conforto ou a mobilidade. Segundo os rumores, é exatamente nesse caminho que a Apple está concentrando seus esforços.

O que Mark Gurman revelou sobre os óculos da Apple
Na newsletter Power On, Mark Gurman detalhou que fornecedores internacionais já estariam produzindo pequenas quantidades dos novos óculos inteligentes Apple, indicando que o projeto evoluiu da fase de pesquisa e prototipagem inicial para um estágio mais avançado de pré-produção.
Segundo Gurman, a Apple estaria extremamente focada em superar a Meta neste segmento, reforçando a visão estratégica de Tim Cook de liderar o mercado de AR. A produção inicial é um sinal claro de que a Apple não quer apenas lançar mais um gadget; a empresa está mirando em um produto que pode se tornar central no ecossistema Apple nos próximos anos.
Apple vs Meta: a corrida pela supremacia na AR
O principal concorrente nesse segmento é o Meta Orion, previsto para chegar ao mercado em 2027. Enquanto a Meta investe em headsets de MR, a Apple parece apostar em um caminho mais acessível e cotidiano: óculos de AR leves, que podem ser usados ao longo do dia sem comprometer a experiência do usuário.
A estratégia da Apple, conforme os rumores de Gurman, sugere que a empresa pretende igualar ou até antecipar o cronograma da Meta, evitando perder o timing do mercado. O objetivo é claro: estabelecer liderança em Realidade Aumentada antes que a concorrência consolide seu espaço.
Por que os óculos e não o Vision Pro?
O Apple Vision Pro, atualmente atualizado com o chip M5, é um produto de nicho, caro (US$ 3.499) e voltado principalmente para desenvolvedores e prosumers. A Apple tinha planos de uma versão mais acessível, mas rumores indicam que essa versão foi cancelada.
Essa mudança estratégica sugere que a Apple decidiu concentrar todos os recursos no desenvolvimento dos óculos de AR, que apresentam um potencial de mercado muito maior por serem mais leves, mais baratos e voltados para uso cotidiano. Enquanto o Vision Pro é imersivo, os óculos de AR focam em complementar a vida real com informações digitais, notificações, mapas e outras funcionalidades práticas.
O iPhone 18 como o “cérebro” dos óculos?
AR vs. MR: entendendo a diferença
Para contextualizar, é importante diferenciar Realidade Aumentada (AR) de Realidade Mista (MR). O Vision Pro oferece uma experiência MR, criando ambientes virtuais e combinando elementos digitais com o mundo físico, muitas vezes exigindo imersão total.
Já os óculos de AR da Apple apenas adicionam informações digitais ao campo de visão normal, permitindo que você continue vendo o mundo real enquanto interage com dados, notificações e assistentes virtuais.
Por que o iPhone seria necessário?
Os rumores indicam que a primeira geração dos óculos dependeria do poder de processamento do iPhone 18, garantindo leveza, autonomia e performance sem comprometer o design. Esse conceito lembra a estratégia inicial do Apple Watch, que precisava do iPhone para executar funções complexas sem exigir um hardware robusto dentro do próprio relógio.
Essa integração permitiria à Apple entregar uma experiência AR de alta qualidade sem aumentar drasticamente o peso ou a bateria dos óculos, tornando-os mais práticos para o uso diário.
Conclusão: o futuro da Apple está no seu rosto?
Se os rumores de Mark Gurman se confirmarem, a Apple estará prestes a lançar a sua próxima grande categoria de produtos pós-iPhone. A estratégia é clara: abandonar a versão mais acessível do Vision Pro e apostar em óculos de AR que tragam a tecnologia para o cotidiano de milhões de usuários.
A competição com a Meta definirá a próxima década da computação pessoal. A Apple quer tornar a Realidade Aumentada uma extensão natural do ecossistema iPhone, enquanto a Meta aposta em experiências mais imersivas e de nicho.
A pergunta que fica para os entusiastas de tecnologia é: você está mais animado para os óculos de AR da Apple ou para o Meta Orion? O futuro da computação pessoal pode literalmente estar no seu rosto.
