Os smartphones se tornaram centrais em nossas vidas, oferecendo não apenas comunicação e entretenimento, mas também acesso a ferramentas essenciais do dia a dia. Pensando nisso, a Samsung está investindo em um passo além das funcionalidades comuns, focando na saúde e segurança de seus usuários com o futuro One UI 8.5. Entre as novidades descobertas recentemente no código dessa interface, destaca-se um recurso inovador que promete ajudar pessoas com epilepsia fotossensível (PSE).
Neste artigo, vamos explorar em detalhes essa descoberta, explicando como funciona o novo recurso de proteção epilepsia One UI 8.5, por que ele é tão relevante e qual o impacto potencial na comunidade de usuários da linha Galaxy, especialmente aqueles que necessitam de cuidados adicionais com estímulos visuais. Além disso, contextualizaremos essa iniciativa dentro do cenário maior de acessibilidade na tecnologia.
Embora a tecnologia ofereça inúmeros benefícios, ela também pode apresentar riscos invisíveis a muitos usuários. Iniciativas como essa da Samsung mostram um amadurecimento da indústria, demonstrando preocupação com a inclusão e o bem-estar digital de forma prática e inovadora.

O que é o novo recurso de proteção contra epilepsia?
O recurso foi identificado em uma análise do código do One UI 8.5, publicada pelo Android Authority. Trata-se de uma funcionalidade projetada para detectar luzes piscando rapidamente ou efeitos estroboscópicos em vídeos e reduzir automaticamente o brilho da tela nessas partes específicas.
Conforme descrito no código, “Ao assistir a um conteúdo de vídeo, qualquer parte que inclua um efeito estroboscópico repetido que exceda um determinado nível será escurecida”. Essa abordagem permite que o usuário continue consumindo conteúdos multimídia sem exposição a estímulos visuais potencialmente prejudiciais, minimizando o risco de crises de epilepsia fotossensível.
Ao implementar essa função diretamente no sistema, a Samsung oferece uma solução nativa, evitando a necessidade de aplicativos de terceiros que muitas vezes não detectam todos os casos de flashes rápidos.
Entendendo a epilepsia fotossensível (PSE) e o risco digital
A epilepsia fotossensível (PSE) é uma condição neurológica em que certos padrões de luz, como flashes repetitivos, podem desencadear crises em pessoas predispostas. Esses padrões podem aparecer em vídeos, GIFs, clipes de música e até jogos eletrônicos, representando um risco silencioso mas real.
Com o aumento do consumo de conteúdo digital em telas de alta luminosidade, a necessidade de soluções preventivas tornou-se evidente. Ter um recurso integrado ao One UI 8.5 significa que a mitigação do risco acontece de forma automática, sem exigir configuração complexa por parte do usuário, garantindo maior segurança e conforto.
Como deve funcionar e quais as possíveis limitações
Embora ainda não haja detalhes oficiais, espera-se que o recurso permita algum nível de personalização, como definir a intensidade do efeito estroboscópico que acionará a redução de brilho.
Uma limitação importante é que, segundo o código analisado, a proteção parece focar apenas em conteúdo de vídeo. Isso significa que jogos e aplicativos interativos, ambientes em que flashes rápidos são comuns, podem não ser totalmente protegidos. Outro ponto de especulação é a disponibilidade do recurso: ele pode estrear inicialmente em modelos topo de linha, como a linha Galaxy S26, e ser expandido posteriormente para dispositivos mais antigos através de futuras atualizações.
Acessibilidade como pilar da tecnologia moderna
A iniciativa da Samsung não é isolada. O mercado de tecnologia está cada vez mais atento à acessibilidade, implementando soluções que vão desde leitores de tela, legendagem automática e modos de contraste até ajustes para daltonismo e outras necessidades especiais.
O One UI 8.5 se destaca ao integrar diretamente uma função de proteção contra flashes e riscos de PSE, mostrando que acessibilidade e bem-estar digital podem andar lado a lado com inovação tecnológica. Ao fazer isso, a Samsung se alinha com tendências de empresas como Apple e Google, que também priorizam recursos de inclusão em seus sistemas operacionais.
Conclusão: um passo importante para um futuro mais inclusivo
O novo recurso de proteção epilepsia One UI 8.5 representa um avanço significativo na forma como os smartphones podem cuidar da saúde e segurança de seus usuários. Mesmo que detalhes finais ainda não sejam totalmente conhecidos, a presença dessa funcionalidade no código já é uma vitória importante para a acessibilidade digital.
Este passo da Samsung demonstra que a tecnologia não precisa ser apenas poderosa, mas também responsável e inclusiva. Compartilhe esta notícia e deixe sua opinião nos comentários: O que você achou desta iniciativa da Samsung? Que outros recursos de acessibilidade você acredita que deveriam ser padrão em todos os smartphones?