Pixel 10 Pro supera iPhone 16 Pro em bateria; Tensor G5 é o grande responsável

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Jardeson Márcio
Jardeson Márcio é Jornalista e Mestre em Tecnologia Agroalimentar pela Universidade Federal da Paraíba. Com 8 anos de experiência escrevendo no SempreUpdate, Jardeson é um especialista...

Uma reviravolta no mundo dos smartphones: entenda como o novo chip Tensor G5 fez o Pixel 10 Pro superar o iPhone 16 Pro em um teste de bateria exaustivo.

Em um confronto direto que surpreendeu o mercado, o Google Pixel 10 Pro não apenas competiu, mas superou o renomado iPhone 16 Pro em autonomia de bateria por quase uma hora. Este resultado impressionante reforça a relevância do teste de bateria do Pixel 10 Pro como indicador não apenas de capacidade energética, mas também de eficiência do novo chip Tensor G5.

Historicamente, os dispositivos Pixel enfrentavam críticas relacionadas à eficiência energética, principalmente devido aos problemas de aquecimento do processador. O desempenho abaixo de outros flagships da Samsung e Apple transformava a bateria do Pixel 10 Pro em uma incógnita. Agora, com a chegada da nova geração do Tensor G5, essa narrativa parece estar mudando, trazendo uma verdadeira virada de jogo para a linha Pixel.

Neste artigo, vamos detalhar os resultados do teste, explicar a metodologia utilizada e revelar por que a eficiência do Tensor G5, aliado ao processo de 3nm da TSMC, é o fator decisivo por trás dessa vitória histórica.

Pixel 10

O campo de batalha dos gigantes: bateria sempre foi o calcanhar de aquiles do Pixel

Se olharmos para o histórico dos smartphones, a bateria sempre foi um ponto crítico para o Pixel. Os iPhones são conhecidos pela impressionante eficiência energética, conseguida graças à integração precisa entre hardware e software, enquanto os Galaxy S se destacam por oferecerem baterias grandes, capazes de suportar longas jornadas de uso intenso.

Os Pixels, por outro lado, frequentemente ficavam atrás da concorrência. Processadores menos eficientes e problemas de aquecimento prejudicavam a autonomia do Pixel 10 Pro, tornando a escolha de um smartphone Pixel um risco para quem prioriza longevidade da bateria ao longo do dia.

Como o teste de bateria foi realizado?

O teste de bateria que colocou o Pixel 10 Pro frente a frente com o iPhone 16 Pro e o Galaxy S25 foi conduzido por Ben Aboagye, do canal Lover of Tech, conhecido por sua abordagem meticulosa e imparcial. Para garantir resultados justos, todas as condições foram cuidadosamente controladas:

  • Mesma operadora para todos os dispositivos;
  • Brilho calibrado a 200 nits;
  • Sem Wi-Fi e redes sociais em segundo plano desligadas;
  • Configurações adaptativas de tela e economia de energia desativadas.

As tarefas executadas refletiram o uso realista e intenso de um smartphone moderno: gravação de vídeo em 4K, navegação nas redes sociais, streaming de vídeos, jogos e chamadas de vídeo simultâneas. Essa metodologia permitiu que o teste revelasse não apenas a capacidade da bateria, mas também a eficiência energética dos processadores.

Os resultados finais: um pódio inesperado

O resultado do teste de bateria do Pixel 10 Pro foi surpreendente e pode ser resumido assim:

  • Google Pixel 10 Pro: 7 horas e 1 minuto
  • Samsung Galaxy S25: 6 horas e 20 minutos
  • iPhone 16 Pro: 6 horas e 15 minutos

Essa diferença de quase uma hora entre o Pixel e o iPhone é significativa, principalmente considerando a tradição da Apple em otimização energética. O Pixel 10 Pro bateria agora deixa claro que o Google não está apenas competindo; ele está liderando em eficiência no cenário dos smartphones premium.

A virada de jogo: por que o Pixel 10 Pro venceu?

A vitória do Pixel 10 Pro não é obra do acaso. O fator decisivo está no novo chip Tensor G5, que representa um salto tecnológico importante em relação às gerações anteriores.

O ‘efeito TSMC’: o fim do superaquecimento do Tensor

O Tensor G5 é o primeiro chip do Google fabricado pela TSMC, utilizando o processo de 3nm, abandonando a produção anterior na Samsung Foundry. Para leigos, isso significa que mais transistores foram colocados em um espaço menor, permitindo que o chip execute tarefas complexas gastando menos energia.

O resultado prático é impressionante: durante o teste, o Pixel 10 Pro não apresentou superaquecimento, um problema recorrente em modelos anteriores do Pixel. O processo de 3nm da TSMC não apenas aumentou a eficiência energética, mas também possibilitou que a bateria trabalhasse de forma mais estável, estendendo significativamente a autonomia.

Mais do que apenas a bateria: um ecossistema otimizado

A vitória do Pixel 10 Pro bateria não se deve apenas à capacidade física da bateria, mas à harmonia entre hardware e software. O Tensor G5, aliado ao Android otimizado, consegue gerenciar melhor os recursos, reduzir consumo em tarefas de fundo e maximizar o desempenho em atividades críticas. Essa combinação cria uma experiência consistente de longo prazo, mostrando que eficiência energética é tão importante quanto capacidade de bateria.

Conclusão: o que isso significa para o futuro do Google Pixel?

O desempenho do Pixel 10 Pro no teste de bateria marca um momento histórico para a linha Pixel. Pela primeira vez, o Google consegue competir de igual para igual — e até superar — gigantes como Apple e Samsung, mostrando que a combinação de Tensor G5 e processo de 3nm da TSMC é uma fórmula vencedora.

Para os consumidores, isso significa que escolher um Pixel agora não é mais um compromisso apenas com recursos de software ou fotografia. É também uma decisão sólida em termos de autonomia e eficiência, elementos cruciais para o uso diário.

O que você achou deste resultado? A eficiência do Tensor G5 pode te convencer a escolher um Pixel em vez de um iPhone ou Galaxy? Deixe sua opinião nos comentários!

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