
A Meta tomou medidas severas contra o vazamento de informações sigilosas ao dispensar cerca de 20 funcionários. A empresa reforçou que a política interna proíbe qualquer compartilhamento de dados internos, independentemente da intenção. O porta-voz da Meta, Dave Arnold, declarou ao The Verge que a investigação ainda está em andamento e novas demissões podem ocorrer.
“Quando os funcionários ingressam na empresa, eles são informados sobre nossas diretrizes e recebem lembretes regulares. O vazamento de informações internas viola essas regras, e tomamos providências rigorosas para evitar tais práticas”, afirmou Arnold.
A empresa também adota ferramentas avançadas para monitoramento interno, com inteligência artificial e análise de padrões de comunicação. Essas tecnologias ajudam a identificar acessos não autorizados a documentos internos, além de detectar tentativas de compartilhamento de informações sigilosas.
Medidas para conter vazamentos
Nos últimos meses, a Meta intensificou seus esforços para rastrear possíveis vazadores, especialmente após divulgações sobre reuniões internas. Executivos passaram a alertar os colaboradores sobre as penalidades para quem descumprir as normas.
O The Verge relatou recentemente que Mark Zuckerberg manifestou preocupações sobre a segurança da informação dentro da empresa. Durante reuniões, ele também comentou sobre temas como inteligência artificial, óculos inteligentes e sua colaboração com Donald Trump. No entanto, o CEO limitou a discussão sobre tópicos sensíveis para reduzir riscos de vazamento.
Além disso, a empresa implementou novas camadas de segurança digital, exigindo autenticação multifator para acessos a sistemas internos. A Meta também reavaliou privilégios administrativos para restringir informações sensíveis apenas a funcionários essenciais.
Restrições no ambiente interno
Para reforçar o controle, a Meta restringiu a visibilidade de sessões de perguntas e respostas. A empresa removeu perguntas mais bem classificadas e desativou comentários, evitando que informações internas sejam amplamente compartilhadas. Zuckerberg reconheceu o incômodo causado pelos vazamentos e descartou especulações sobre um possível retorno obrigatório ao trabalho presencial.
Funcionários questionaram se as recentes mudanças refletem a influência da nova administração dos EUA, demonstrando um clima de incerteza interna. Até o momento, a Meta não divulgou detalhes sobre o conteúdo vazado, mantendo sua postura de sigilo e rigor na condução das investigações.
Além das demissões, a empresa reforçou treinamentos internos sobre segurança da informação, conscientizando os colaboradores sobre os riscos e consequências de vazamentos. A Meta pretende continuar aprimorando suas políticas de proteção de dados para evitar futuras exposições indevidas.