Galaxy S26 Ultra manterá bateria de 5.000 mAh e decepciona

Imagem do autor do SempreUpdate Jardeson Márcio
Escrito por
Jardeson Márcio
Jardeson Márcio é Jornalista e Mestre em Tecnologia Agroalimentar pela Universidade Federal da Paraíba. Com 8 anos de experiência escrevendo no SempreUpdate, Jardeson é um especialista...

Samsung mantém bateria de 5.000 mAh no Galaxy S26 Ultra e ignora avanços de concorrentes em autonomia e carregamento rápido

Embora o lançamento do Samsung Galaxy S26 Ultra ainda esteja distante, as primeiras informações sobre o dispositivo já apontam para uma realidade pouco animadora: mais uma geração com bateria de 5.000 mAh, seguindo o mesmo padrão das versões anteriores e frustrando usuários que esperavam avanços reais nesse quesito fundamental.

Samsung Galaxy S26 Ultra repete fórmula com bateria de 5.000 mAh e frustra expectativas

Galaxy S26

A estagnação da Samsung em inovação de bateria

A palavra-chave aqui é decepção. Segundo fontes altamente confiáveis do setor — notadamente precisas em antecipar detalhes da linha Galaxy —, o Galaxy S26 Ultra não trará melhorias significativas na capacidade de bateria. Caso a Samsung decida aumentar essa capacidade, ela deve se limitar a 5.400 mAh, o que ainda está bem abaixo do que empresas concorrentes já oferecem no mercado internacional.

Essa falta de progresso contrasta com a ousadia de fabricantes chinesas, como Xiaomi e Oppo, que vêm apostando em baterias de alta densidade, com capacidades que chegam a 7.000 mAh. Apesar de ainda não terem grande presença nos Estados Unidos, essas marcas estão liderando uma transformação silenciosa na autonomia dos dispositivos móveis — algo que a Samsung parece ignorar.

Medo do passado ou falta de ambição?

A explicação mais plausível para essa abordagem conservadora da Samsung pode estar relacionada ao trauma do Galaxy Note 7, cujas falhas críticas na bateria resultaram em explosões, recolhimentos e danos irreparáveis à reputação da marca. Desde então, a Samsung tem sido extremamente cautelosa com qualquer inovação que envolva bateria, priorizando segurança e estabilidade em detrimento de avanços ousados.

Contudo, essa cautela pode estar custando caro em termos de competitividade e percepção de valor agregado. A crescente pressão do mercado e o aumento na autonomia exigida por aplicações modernas, como IA generativa, gravações em 8K e jogos em nuvem, exigem mais do que a estagnação da linha Galaxy S Ultra.

Carregamento continua aquém dos concorrentes

Outro ponto que acentua a insatisfação dos usuários é a velocidade de carregamento. De acordo com a mesma fonte que revelou detalhes da bateria, o Galaxy S26 Ultra manterá os modestos 45 W de carregamento com fio, um número tímido quando comparado aos 120 W presentes em smartphones chineses, que conseguem uma carga completa em menos de 20 minutos.

Enquanto isso, marcas como a OnePlus e a Realme já adotaram carregadores que superam 100 W sem comprometer a segurança, mostrando que é possível evoluir com responsabilidade.

Tendência preocupante: celulares finos, baterias pequenas

O Galaxy S25 Edge, recentemente anunciado com uma bateria de apenas 3.900 mAh, reforça a tendência atual da indústria de priorizar designs ultrafinos em detrimento da autonomia. A Apple, por exemplo, segue pelo mesmo caminho com o aguardado iPhone 17 Air, previsto ainda para este ano, também com capacidade de bateria reduzida.

Essa obsessão por dispositivos mais leves pode estar desalinhada com as reais necessidades dos consumidores, especialmente aqueles que usam o smartphone de forma intensiva durante o dia. Isso levanta um questionamento importante: até quando os grandes players vão sacrificar autonomia por estética?

Conclusão: uma oportunidade perdida?

O Samsung Galaxy S26 Ultra ainda pode trazer melhorias em câmeras, tela e software — mas a falta de evolução na bateria representa uma oportunidade perdida para a empresa recuperar terreno frente a rivais mais ousados. A julgar pelas informações já disponíveis, o modelo deve repetir fórmulas do passado, mantendo limitações energéticas que podem comprometer a experiência do usuário.

Para quem esperava um salto na autonomia ou no carregamento rápido, a próxima geração do Galaxy Ultra pode parecer mais do mesmo.

Compartilhe este artigo