A Samsung acaba de dar o primeiro vislumbre oficial do seu futuro dobrável: o Galaxy Z TriFold. E o que mais chama a atenção não é apenas a tela que dobra em três, mas algo que sempre foi o “calcanhar de Aquiles” dos smartphones dobráveis: a espessura. Com rumores e imagens oficiais indicando um design surpreendentemente fino, o TriFold promete mudar a percepção sobre como dispositivos de três telas podem se comportar no bolso e na mão.
Novas informações sugerem que, mesmo com uma camada extra de tela, o novo dobrável Samsung pode rivalizar — ou até superar — modelos “livro” anteriores, como o Galaxy Z Fold 5. Este feito técnico não é apenas uma curiosidade; ele é um indicador do que a engenharia de smartphones pode alcançar nos próximos anos. Neste artigo, vamos analisar os números divulgados, comparar com a evolução histórica da linha Fold e com concorrentes diretos, e entender por que isso é significativo para o futuro dos dobráveis.
A apresentação do Samsung TriFold mostra que a empresa não está apenas experimentando com formatos, mas também refinando soluções para problemas antigos. Entre eles, a espessura excessiva sempre foi uma das principais barreiras para adoção em massa, e agora parece que a Samsung está pronta para superá-la.
O que sabemos sobre a espessura do Galaxy Z TriFold

Segundo informações do Korea Economic Daily, o dispositivo foi visto brevemente atrás de um vidro, permitindo apenas uma estimativa aproximada de suas dimensões. E os números são animadores: o Galaxy Z TriFold deve ter cerca de 4,2 mm quando totalmente aberto, algo similar ao Galaxy Z Fold 7, que apresenta 8,9 mm fechado.
O dado mais relevante, porém, é a espessura quando dobrado, estimada entre 12 mm e 15 mm. Na prática, isso significa que, mesmo com três telas, o aparelho poderia ser bastante confortável de segurar, guardar no bolso e transportar, evitando aquela sensação de carregar um “tijolo” — um problema histórico de modelos dobráveis mais antigos.
A engenharia envolvida para manter um dobrável de três partes dentro dessa faixa de espessura é impressionante, e indica que a Samsung está refinando cada componente, desde as camadas da tela até a bateria e o mecanismo de dobradiça.
A evolução em perspectiva: por que 14 mm (ou menos) é impressionante
A longa jornada da Samsung para “emagrecer”
Para entender a relevância do Galaxy Z TriFold, é preciso olhar para a evolução dos dobráveis Samsung nos últimos anos:
- Galaxy Fold (2019): 17,1 mm
- Galaxy Z Fold 3: 16 mm
- Galaxy Z Fold 5: 13,4 mm
- Galaxy Z Fold 6: 12,1 mm
Ao observar essa trajetória, fica claro que a Samsung vem reduzindo consistentemente a espessura de seus modelos Fold. Agora, estima-se que o TriFold, mesmo com uma tela a mais, possa chegar a cerca de 14 mm. Isso é mais fino que muitos modelos anteriores, incluindo o Z Fold 5 (13,4 mm) em algumas estimativas, o que representa um verdadeiro feito de engenharia.
O desafio de criar um dobrável de três partes não é apenas reduzir espessura; envolve equilibrar resistência estrutural, durabilidade da tela e eficiência da bateria. A Samsung parece ter avançado em todas essas frentes.
A concorrência também está na briga
O mercado de dobráveis está cada vez mais competitivo, e a “guerra da espessura” é real. Marcas chinesas, em especial, têm investido pesado em dispositivos finos e leves. Um exemplo direto é o Huawei Mate XT, outro dobrável de três partes, que mede 12,8 mm quando fechado.
Se o Galaxy Z TriFold ficar na faixa inferior das estimativas (12 mm), ele se torna extremamente competitivo frente ao Mate XT. Por outro lado, se atingir 15 mm, ainda seria um avanço considerável em relação ao passado da Samsung, mas ficaria atrás do concorrente nesse quesito específico.
Essa disputa mostra que a Samsung TriFold não é apenas uma demonstração de tecnologia, mas uma aposta estratégica para manter a liderança no segmento de dobráveis premium.
Conclusão: o fim da era dos “tijolos” dobráveis?
A apresentação do Galaxy Z TriFold indica que a Samsung não está apenas refinando os formatos Fold e Flip, mas atacando o problema central dos dobráveis: a espessura. Um TriFold fino o suficiente pode se tornar o dispositivo definitivo para quem busca celular e tablet em um único aparelho, sem o inconveniente de carregar algo volumoso no bolso.
Ainda não há datas oficiais de lançamento ou mercados confirmados, mas a direção é clara: a Samsung quer provar que dobráveis podem ser finos, elegantes e funcionais, mesmo quando adicionam complexidade, como uma terceira tela.
O que você achou do novo formato TriFold? Será que este é o futuro dos dobráveis? Deixe sua opinião nos comentários e participe da conversa sobre a próxima geração de smartphones.
