Equador sofre 40 milhões de ataques cibernéticos após prisão de Assange

Julian Assange (WikiLeaks) é acusado de conspirar com hackers do Anonymous
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As retaliações ao líder do Wikileaks, Julian Assange, já começaram em todo mundo. Além de protestos em muitos países, o Equador passou a ser alvo sistemático de ataques cibernéticos. A informação foi confirmada pelo Ministro de Informação e Tecnologias de Comunicação do Equador Patricio Real. Segundo ele, até o último dia 15 o país havia recebido mais de 40 milhões de ciberataques. Assim, o Equador sofre 40 milhões de ataques cibernéticos após prisão de Assange.

Tudo isso após ter permitido que Assange fosse detido pela polícia britânica. Ele vivia como refugiado político na embaixada do Equador em Londres desde 2012. Os Estados Unidos querem a extradição alegando vazamento de dados sensíveis. O problema é que esses mesmos dados também foram publicados por grandes jornais do mundo.

Sobre o ataque ao Equador

Ao que tudo indica, a grande maioria dos ataques foi do tipo DDoS. Eles também são conhecidos como ataques de negação de serviço. Portanto, esses ataques foram em protesto contra a remoção da proteção diplomática que o Equador deu para Assange nos últimos 7 anos. Eles foram feitos de diversos países como os Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Romênia, França, Austria, Reino Unido e Brasil.

O presidente do Equador, Lenin Moreno, decidiu não mais dar asilo político ao ciberativista acusando-o de interferir nos processos de outros Estados e de espionagem. Por esta razão, o Equador sofre 40 milhões de ataques cibernéticos após prisão de Assange.

Ataques DDoS sobrecarregam um sistema. Então, ele fica indisponível para seus usuários. Até o momento, não foi relatada nenhuma tentativa bem-sucedida de apagar ou capturar dados do governo equatoriano.