Foi lançado no domingo o GDB 12.1 como a versão mais recente do GNU Debugger. O GDB continua progredindo bem para este depurador multilíngue e multiplataforma. Assim, o GNU Debugger 12.1 foi lançado com carregamento de símbolo multi-thread por padrão.
O GDB 12.1 traz várias mudanças, incluindo:
Um novo destino com suporte no GDB 12.1 está sendo capaz de depurar o LoongArch no Linux.
A arquitetura de CPU do OpenRISC vê melhorias com o GDB 12.1 – agora com suporte de configuração nativa para OpenRISC ou 1k no Linux e também agora com suporte a GDBserver. O OpenRISC não recebe tanta atenção quanto o RISC-V, mas essa arquitetura de processador de código aberto continua progredindo e tendo alguns desenvolvedores e seguidores dedicados.
GNU Debugger 12.1 lançado com carregamento de símbolo multi-thread por padrão
Outra mudança notável é que o carregamento de símbolos multi-thread para GDB agora está habilitado por padrão. De volta ao GDB 9.1 em 2020, ele introduziu o carregamento de símbolos multi-thread como um meio de desempenho mais rápido em sistemas multi-core modernos. Agora, com o GDB 12.1, o código multithread é considerado seguro o suficiente para ser ativado por padrão.
Outras mudanças no GNU Debugger 12.1 incluem melhorias na API do Python, suporte aprimorado ao modelo C++, modo assíncrono para o destino nativo do FreeBSD e outros aprimoramentos de depuração.
O que é GDB?
GDB, o depurador do projeto GNU, permite que você veja o que está acontecendo ‘dentro’ de outro programa enquanto ele é executado — ou o que outro programa estava fazendo no momento em que travou.
O GDB pode fazer quatro tipos principais de coisas (além de outras coisas em apoio a elas) para ajudá-lo a detectar bugs no ato:
- Inicie seu programa, especificando qualquer coisa que possa afetar seu comportamento.
- Faça seu programa parar em condições especificadas.
- Examine o que aconteceu, quando seu programa parou.
- Altere as coisas em seu programa, para que você possa experimentar a correção dos efeitos de um bug e aprender sobre outro.
Esses programas podem ser executados na mesma máquina que o GDB (nativo), em outra máquina (remota) ou em um simulador. O GDB pode ser executado nas variantes mais populares do UNIX e Microsoft Windows, bem como no Mac OS X.
Quais linguagens de programação o GDB suporta?
O GDB suporta as seguintes linguagens:
- Ada
- Assembly
- C
- C++
- D
- Fortran
- Go
- Objective-C
- OpenCL
- Modula-2
- Pascal
- Rust
Downloads e mais detalhes sobre a versão GDB 12.1 via SourceWare.org.
Via Phoronix