No início deste ano, a Xiaomi foi colocada sob novas restrições, em uma “lista negra”, pelo governo americano, em uma das últimas ações de Trump. A empresa era acusada de ter ligação com exército comunista chinês, e essas restrições proibiam as empresas americanas de investir nelas. A Xiaomi negou as acusações. Agora, a inserção da Xiaomi nessa “lista negra” dos EUA está temporariamente suspensa.
Xiaomi contra decisão americana de inseri-la em uma lista negra
A Xiaomi agiu imediatamente, inclusive processando o governo dos Estados Unidos, tentando se livrar das proibições que a inserção da empresa na tal lista, promoveu. E, parece que a ação da empresa surtiu efeitos.
A Bloomberg relatou o resultado do caso, relatando que o juiz distrital dos Estados Unidos, Rudolph Contreras, suspendeu temporariamente a proibição, apoiando a Xiaomi em um processo que argumentava que a medida era arbitrária e privava a empresa de seus direitos ao devido processo.
Além disso, segundo juiz, a empresa provavelmente ganharia uma reversão total da proibição à medida que o litígio se desenrolasse e emitiu uma liminar inicial para evitar que a empresa sofresse “danos irreparáveis”.
Contreras também rejeitou as preocupações com a segurança, dizendo que estava “um tanto cético de que importantes interesses de segurança nacional estejam realmente implicados aqui”.
Quando as restrições surgiram pela primeira vez, a Xiaomi se defendeu, entregando a seguinte declaração ao pessoal do Android Central.
A Empresa está em conformidade com a lei e operando em conformidade com as leis e regulamentos relevantes das jurisdições onde conduz seus negócios. A Empresa reitera que fornece produtos e serviços para uso civil e comercial.
A proibição dos EUA seguiu um escrutínio semelhante colocado em empresas de software como TikTok e WeChat, com as mesmas preocupações nebulosas de segurança sendo citadas, embora tenham sido rejeitadas pela administração Biden. A Xiaomi diz que continuará lutando pela reversão total das restrições.