Uma pesquisa inédita revela o que já se percebia na prática. Para chegar ao mercado de Tecnologia da Informação, muitos profissionais preferem estudar por conta própria a ter de fazer um curso superior na área. Portanto, ainda é cada vez mais comum termos profissionais da área que são autodidatas, ou seja, estudaram sozinhos para obter o conhecimento necessário. Pelo menos é o que mostram os dados mais recentes da pesquisa feita pela empresa de marketplace Hired sobre a real situação dos engenheiros de software. Portanto, menos da metade dos programadores tem diploma universitário.
O último levantamento anual revelou várias tendências. Algumas falando sobre quais as linguagens de programação mais bem pagas e de como conseguir um emprego com mais facilidade. Essas informações são de grande utilidade para os desenvolvedores. Outros dados nos revelam uma mudança de paradigma muito acentuada em relação à educação tradicional.
A demanda por engenheiros de software continua a acelerar à medida que a competição por talentos aumenta. Na verdade, os engenheiros de software da Hired receberam mais que o dobro da quantidade média de solicitações de entrevista em 2021 do que em 2020.
Esse ambiente continua a pressionar as empresas a fortalecer sua marca empregadora e oferecer compensações atraentes, além de expandir seu pool de talentos para novos mercados.
Apenas 46% dos engenheiros de software têm diploma universitário
Para obter esses dados, a Hired analisou mais de 366.000 interações entre empresas e engenheiros de software durante 2021 em sua própria plataforma. Eles também entrevistaram mais de 2.000 desenvolvedores de todo o mundo que se candidataram a empregos por meio da plataforma.
Uma das descobertas mais interessantes tem a ver com a forma como os programadores continuam a adotar métodos de educação menos tradicionais. Isso para iniciar sua educação ou melhorar suas habilidades.
A pesquisa mostra que 46% dos engenheiros de software são formados em ciência da computação. Outros 24% são autodidatas e mais 11% aprenderam a codificar por meio de um programa de bootcamp. Então, isso significa que menos da metade dos desenvolvedores hoje teria ido para a faculdade, concluído ou formado em ciência da computação.
Depois de analisar os dados de mais de 366 mil interações entre empresas e engenheiros de software em nosso marketplace e pesquisar mais de 2.000 candidatos, apresentamos o Relatório State of Software Engineers para 2022.
Esperamos que este relatório forneça insights e recursos para os engenheiros avançarem em suas carreiras e para os empregadores aprimorarem suas estratégias de recrutamento e retenção.
A profissão tende a ser aquela que desafia por aprender coisas novas. Assim, a maioria dos entrevistados respondeu que o que mais os motiva em suas carreiras são novos desafios. Além disso, citaram as oportunidades de aprender e resolver problemas constantemente.
A ideia de alguém se tornar um desenvolvedor por conta própria é cada vez mais concreta. Assim, temos de considerar a enorme quantidade de educação online gratuita disponível, com escolas oferecendo currículos completos com certificações. Portanto, são oportunidades de trabalhar em projetos do mundo real e conseguir empregos.
Via Genbeta