O driver Mesa Radeon Vulkan “RADV” adicionou suporte para pipelines monolíticos em seu caminho de código de ray-tracing (RT). Isso significa que os shaders de ray-tracing podem ser compilados em um único pipeline, em vez de serem divididos em vários pipelines. Essa abordagem pode trazer benefícios de desempenho e simplificar o gerenciamento de recursos. No entanto, ela também tem algumas limitações, como a necessidade de especificar todos os shaders de ray-tracing na criação do pipeline e a impossibilidade de usar pipelines parcialmente vinculados.
O suporte para pipelines monolíticos foi implementado pelo desenvolvedor do RADV Bas Nieuwenhuizen, que explicou em um post no blog do Mesa que essa funcionalidade é opcional e pode ser ativada com uma variável de ambiente. Ele também afirmou que o suporte para pipelines monolíticos é um requisito para o futuro suporte ao DirectX Raytracing (DXR) no RADV, que está sendo desenvolvido em colaboração com a Valve.
O caminho de código de ray-tracing do RADV foi introduzido em novembro de 2020, como uma extensão experimental baseada na especificação provisional do Vulkan Ray Tracing. Desde então, o RADV tem recebido várias melhorias e otimizações para o seu suporte a ray-tracing, como a implementação da extensão VK_KHR_ray_tracing_pipeline, que substituiu a extensão provisional, e a adição de um cache on-disk para os shaders de ray-tracing.
O RADV é um dos drivers Vulkan open source para GPUs AMD, juntamente com o AMDVLK e o ANVIL. O RADV é desenvolvido pela comunidade e faz parte do projeto Mesa, que também inclui drivers OpenGL, OpenCL e outros. O RADV é amplamente usado por jogadores e desenvolvedores que usam Linux e outras plataformas baseadas em Unix, pois oferece um bom desempenho e compatibilidade com uma variedade de jogos e aplicações que usam Vulkan.