A internet mostra que ainda tem muito espaço para quem quiser ganhar dinheiro. Uma prova disso é que a Island, uma startup que surgiu em 2020 das mãos de dois ex-funcionários da Symantec, empresa especializada em segurança cibernética ganhou uma valorização absurda em apenas alguns dias. Há algumas semanas, foi lançado no mercado o Island, um novo navegador com grande foco, justamente, na segurança do usuário e projetado para ambientes empresariais. O curioso disso tudo é o grande valor que alcançou em pouco tempo, pois o navegador com base no Chromium, o Island vale nada menos que 1,3 bilhão de dólares.
Graças a toda a toda repercussão que o navegador causou entre os investidores, a Island se destaca por ter alcançado o “título” de unicórnio em muito pouco tempo. Um ‘unicórnio’ é uma empresa que atinge uma valorização de Um bilhão de dólares sem ter presença na bolsa. Neste caso, tudo ocorreu em tempo recorde. Assim, a empresa vale 1,3 bilhão de dólares após a última rodada de financiamento.
Então, quais as características deste navegador que o tornaram tão especial no mercado?
Recursos do navegador do Island Enterprise
O navegador da Island é baseado no Chromium, o projeto de código aberto no qual quase todos os principais navegadores são baseados, desde o Google Chrome e Microsoft Edge (desde 2018 ), ao Brave (conhecido por recursos como seu bloqueador de anúncios) e Vivaldi.
A empresa diz que isso dá à interface do navegador uma aparência familiar ao usuário. Mas, ao mesmo tempo, para administradores, permite incorporar controle de segurança crítico e maior controle sobre aplicativos e dados corporativos.
Navegador com base no Chromium, Island vale 1,3 bilhão de dólares
O navegador Island oferece aos administradores de tecnologia das empresas ferramentas que permitem configurar o uso para que os aplicativos SaaS tenham maior proteção, evitando possíveis vazamentos de dados.
Então, por exemplo, como você pode ver na imagem anterior, um simples corte ou cópia de informações sofre restrições no navegador Island. Na imagem podemos ver como é limitado para copiar o endereço de um cliente da empresa.
Ele também tem como foco proteger os computadores de uma empresa contra BYOD (Bring Your Own Device, ou seja, um funcionário usando seu próprio dispositivo para programas da empresa). Sendo assim, isso permite que as equipes de segurança controlem ações de última hora, como copiar, colar, fazer download, upload, captura de tela e outras atividades que possam expor dados críticos. Ele também possui recursos de segurança integrados, como isolamento da Web, prevenção de exploração e roteamento de rede inteligente.
Via Genbeta