O Departamento de Defesa dos Estados Unidos acrescentou a maior fabricante de chips da China, a SMIC, a uma lista negra de empresas que supostamente têm ligações com os militares chineses.
A empresa estava programada para produzir 70% do silício da China até 2025; mas, com essas novas restrições, esses planos podem ser adiados.
Principal fabricante de chips chinês está na lista negra do governo dos EUA
Atualmente, a fabricante de chips SMIC (fundada em 2000) produz cerca de 20% das GPUs, CPUs e chips de rede da China. A empresa tem planos de aumentar esse número por meio de financiamento do governo chinês e de investidores privados.
Assinada pelo presidente Donald Trump em novembro, esta lista segue uma estratégia para limitar o desenvolvimento militar chinês. Assim, os órgãos americanos não podem mais investir na empresa ou negociar suas ações.
Em um comunicado, a SMIC disse que não tem laços com militares chineses. Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, afirmou:
Os EUA deveriam parar de abusar do poder nacional e dos conceitos de segurança nacional para suprimir empresas estrangeiras.
Nos últimos anos, a China aplicou recursos significativos para obter independência tecnológica de produtores internacionais; e o governo nacional tem sido um dos maiores investidores da empresa.
A SMIC não é atualmente capaz de produzir chips modernos de 5 nm ou 7 nm que são usados nos melhores e mais recentes smartphones.
As estimativas atuais sugerem que a empresa está dois anos atrás da maré, em grande parte devido a restrições comerciais impostas pelos EUA.
Em 2018, a SMIC aparentemente tentou comprar uma máquina de litografia moderna e cara do único outro produtor capaz, uma empresa da Holanda, mas esse negócio também foi prejudicado por órgãos americanos.
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