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Várias vulnerabilidades do Chrome existentes no SQLite permitem que hackers executem código arbitrário remotamente

As vulnerabilidades críticas do SQLite denominadas Magellan 2.0 descobertas no navegador Google Chrome (mais popular do mundo) permitem que os hackers explorem o processo de renderização do Chromium e executem código remoto.

O SQLite é um banco de dados conhecido amplamente usado em softwares populares com bancos de dados embutidos. ALém disso, o SQLite é uma escolha popular para armazenamento local/cliente em software como navegadores da web e sistemas operacionais.

Vulnerabilidades do Chrome existentes no SQLite

A vulnerabilidade afeta os usuários que estão usando o Chrome anterior a 79.0.3945.79 com o WebSQL ativado. Além disso, os pesquisadores confirmaram que PCs, dispositivos móveis e IoT podem ser afetados.

A vulnerabilidade foi descoberta inicialmente pela equipe do Tencent Blade e eles foram testados com êxito no Chrome e exploraram a vulnerabilidade no processo de renderização do Chromium.

Detalhes da vulnerabilidade Magellan 2.0

As vulnerabilidades afetaram principalmente o software que está usando o SQLite como componente e oferece suporte a consultas SQL externas. Os invasores aproveitam as vulnerabilidades para fazer a execução remota de código que vaza memória do programa ou causa falhas no programa.

As vulnerabilidades podem ser rastreadas da seguinte maneira: CVE-2019-13734, CVE-2019-13750, CVE-2019-13751, CVE-2019-13752, CVE-2019-13753.

CVE: Common Vulnerabilities and Exposures.

Várias vulnerabilidades do Chrome existentes no SQLite permitem que hackers executem código arbitrário remotamente
O Google já lançou a versão oficial do Chrome 79.0.3945.88.

De acordo com o relatório do Tencent, Magellan se refere a um grupo de vulnerabilidades e, se os navegadores com WebSQL ativado atenderem às seguintes condições, poderão ser afetados pelas vulnerabilidades.

  • Chrome/Chromium anterior à versão 79.0.3945.79 (denominada “versão antiga”).
  • Dispositivos inteligentes usando uma versão antiga do Chrome/Chromium.
  • Navegadores criados com a versão antiga do Chromium/Webview.
  • Aplicativos Android que usam uma versão antiga do Webview e podem acessar qualquer página da web.
  • Software que usa a versão antiga do Chromium e pode acessar qualquer página da web.

Os pesquisadores negaram divulgar os detalhes das vulnerabilidades, já que o bug tem uma política de divulgação de 90 dias.

O SQLite e o Google já confirmaram e corrigiram os problemas. Além disso, o Google lançou a versão oficial do Chrome 79.0.3945.88.

Fonte: GB Hackers

Por Leonardo Santana

Profissional da área de manutenção e redes, astrônomo amador, eletrotécnico e apaixonado por TI desde o século passado.

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