A Xiaomi entrou com uma ação judicial contra os Departamentos de Defesa e Tesouro dos Estados Unidos. O processo da Xiaomi, é pela colocação do nome da empresa em lista negra, pelo governo dos Estados Unidos, dificultando investimentos na empresa.
Em um anúncio oficial assinado pelo presidente Lei Jun, a empresa observou que a decisão do governo dos EUA de considerá-la uma empresa ligada às forças militares comunistas chinesas, fato negado pela Xiaomi, logo em seguida.
A empresa implorou ao Tribunal Distrital de Columbia para declarar a decisão ilegal e revertê-la. No entanto, sem resposta, a empresa agora decidiu partir para uma ação judicial contra os EUA.
Além disso, o litígio segue a declaração anterior da Xiaomi em 15 de janeiro, em que afirmou que cumpre todas as leis e regulamentos relevantes. Dessa forma, não deveria se encontrar em tal lista negra.
Lista Negra em que a Xiaomi se encontra
Vale lembrar que a Xiaomi não foi adicionada à mesma lista negra que a empresa Huawei. A Huawei está fixada em uma lista de entidades dos EUA mais prejudicial, impedindo-o de fazer negócios com empresas americanas, por exemplo.
No entanto, se a Xiaomi for mantida na lista negra do país, a empresa perderá investidores. Ou seja, a lista exige que os investidores institucionais dos EUA desinvestissem suas participações na empresa até novembro. E isso é ruim para a gigante chinesa.
Como a decisão de inserir o nome da empresa chinesa na lista negra, foi de Donald Trump, além do processo, a Xiaomi também escreveu ao secretário de defesa nomeado pelo novo Presidente dos EUA, o senhor Lloyd Austin, e à secretária do Tesouro, Janet Yellen, dizendo que as restrições ao investimento causariam “danos imediatos e irreparáveis”.
A empresa vem tentando a reversão da decisão de Trump desde que soube que se encontrava na tal lista. No entanto, até agora não conseguiu nada. A decisão de Trump pode ser revogada pelo novo Presidente, Joe Biden. Todavia, não se sabe se é do interesse do novo Presidente.
Assim, parece que a empresa precisará aguardar mais um pouco para saber se tem melhor sorte com o governo Biden do que com o governo Trump. Certamente, a Xiaomi lutará até quando não existir mais recursos.