Férias conectadas: TIM registra 27 petabytes de tráfego móvel nas estradas em julho

Escrito por
Emanuel Negromonte
Emanuel Negromonte é Jornalista, Mestre em Tecnologia da Informação e atualmente cursa a segunda graduação em Engenharia de Software. Com 14 anos de experiência escrevendo sobre...

Nas estradas, dados viraram sinônimo de segurança!

O Brasil levou a internet para a estrada nas férias de julho: a TIM contabilizou 27 petabytes de dados móveis trafegando em rodovias brasileiras ao longo do mês. Para caber na cabeça, é como assistir, sem parar, a mais de 1000 anos de vídeos em Full HD — ou enviar 5,5 bilhões de fotos em alta resolução durante as viagens.

O que significam 27 petabytes de dados?

Traduzindo: esse volume mostra como o celular virou copiloto de viagem. Na prática, o tráfego se espalha entre apps de navegação (Waze e Google Maps), mensagens com a família pelo WhatsApp, buscas por postos, restaurantes e pedágios, além de chamadas e formulários para acionar guincho, seguro e resgate. Em outras palavras, a estrada só “anda” com conexão confiável.

Conectividade como item essencial de segurança nas viagens

Mais do que conveniência, a conectividade virou parte do checklist de segurança. Com internet disponível, o motorista consegue rotas alternativas em caso de acidentes, envia localização em tempo real e pede ajuda com poucos toques. Como resume Homero Salum, diretor de rede da TIM: “as pessoas já enxergam a conectividade como item essencial ao longo de todo o trajeto, para acessar rotas alternativas, falar com familiares ou até mesmo contar com apoio em emergência”. O salto de tráfego em julho reforça essa percepção — e ajuda a explicar o interesse crescente por TIM internet rodovias.

Onde a rede está: cobertura e investimentos

Para dar conta do movimento, a operadora mantém cerca de sete mil antenas distribuídas na malha rodoviária do país. Em São Paulo, a TIM já leva conectividade para aproximadamente 8,7 mil km de vias, incluindo corredores estratégicos que atendem milhões de pessoas. A companhia também cita parcerias com concessionárias — como a CCR — para acelerar a expansão em trechos de grande fluxo, ampliando alcance e qualidade do sinal.

Por que julho pressiona tanto a rede?

O período de férias de julho concentra viagens em família e bate-voltas mais longos, o que eleva o consumo por passageiro (streaming e redes sociais no banco de trás), além do uso intensivo de navegação curva a curva no volante. Some-se a isso o hábito de registrar e compartilhar a viagem — fotos e vídeos — e a necessidade de consultar serviços em tempo real (trânsito, clima, preço de combustível, filas de pedágio). O resultado é um pico que transforma o celular no principal hub digital do carro.

Tendência que veio para ficar

Se a métrica de 27 petabytes surpreende, o recado por trás dela é simples: a estrada brasileira está cada vez mais conectada e dependente de dados móveis para rodar com eficiência e segurança. Entre navegação, comunicação e suporte em emergências, a internet já é parte do planejamento da viagem — do “saiu de casa?” ao “chegou bem!”.

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