Com exceção da série Pixel 4, o Google há muito tempo mantém o desbloqueio por impressão digital como o método de autenticação biométrica para os dispositivos Pixel. Agora, um protótipo do Pixel 2 recém-descoberto revelou que o Google pensou em adicionar outra tecnologia de autenticação, uma com reconhecimento de íris.
Reconhecimento de íris no Pixel 2 descartado
A conta do Internal Archive no Twitter postou fotos mostrando um protótipo do Pixel 2 (Waleye) completo com tecnologia de reconhecimento de íris, descartada desse dispositivo.
(1/4) A very rare Google Pixel 2 Walleye Prototype (EVT-E), with a previously undiscovered Iris Recognition system built into the device. To enroll, you line up your eyes and keep them open. Part of the #internalarchivecollection pic.twitter.com/wrSZ8dbJpS
— Internal Archive (@ArchiveInternal) October 28, 2022
Essa tecnologia não inserida nos dispositivos Pixel, permite que você desbloqueie seu telefone com segurança digitalizando sua íris. Confira as imagens postadas no Twiitter, abaixo.

O dispositivo possui um LED IR e uma câmera frontal “filtrada por IR”, mas nenhuma câmera selfie convencional, de acordo com a conta. Outras diferenças relatadas incluem nenhum flash da câmera traseira e a versão AOSP básica do Android, em vez da capa Pixel.
Tudo isso aparentemente aponta para a natureza inicial do dispositivo protótipo. O dispositivo final veio sem a tecnologia, que, por algum motivo, o Google acabou descartando.
Autenticação por reconhecimento de íris
Se o Google tivesse levado o reconhecimento de íris ao Pixel 2 em 2017, não teria sido a primeira marca de smartphone a oferecer essa tecnologia, lembra o Android Authoruty. O aparelho Fujitsu Arrows NX F-04G Android de 2015 é considerado o primeiro dispositivo com digitalização de íris.
Além disso, a série Lumia 950 da Microsoft, o Samsung Galaxy Note 7 e a série Galaxy S8 da Samsung teriam vencido o Google. No entanto, de qualquer forma, os usuários da empresa, possivelmente, teriam gostado da inserção desse recurso em seus Pixels 2.
No entanto, não podemos dizer que o Google perdeu por não adotar essa tecnologia. A digitalização da íris ainda é um passo acima do desbloqueio facial baseado em câmera em termos de segurança, e a tecnologia também funciona à noite. No entanto, foi um passo abaixo dos scanners de impressão digital (como o scanner Pixel 2) quando se trata de confiabilidade e velocidade.
Assim, talvez a escolha do Google para os seus dispositivos tenha se dado em função disso: confiabilidade e velocidade. Afinal, ninguém quer passar um longo tempo para desbloquear o seu smartphone. Inclusive, alguns usuários já ficam bem irritados quando não conseguem desbloqueá-los de cara.
O Google parece ter acertado na escolha da impressão digital como método de desbloqueio dos Pixels, principalmente do Pixel 2, onde o reconhecimento de íris, aparentemente, foi testado.