Xiaomi 16 Pro Max pode estrear sensor SmartSens 590 com LOFIC 2.0 e QPD

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Jardeson Márcio
Jardeson Márcio é Jornalista e Mestre em Tecnologia Agroalimentar pela Universidade Federal da Paraíba. Com 8 anos de experiência escrevendo no SempreUpdate, Jardeson é um especialista...

Mais que megapixels: a engenharia por trás da nova geração de câmeras móveis.

A corrida tecnológica no universo dos smartphones nunca desacelera — e a próxima disputa promete ser protagonizada pela Xiaomi e Apple. Um novo rumor indica que o Xiaomi 16 Pro Max pode trazer um inédito sensor de imagem chamado SmartSens 590, que pretende redefinir os padrões de qualidade em fotografia mobile.

Mas mais do que apenas números de megapixels e marketing, esse avanço levanta uma pergunta essencial: o que realmente torna um sensor de câmera inovador? Neste artigo, vamos usar o possível lançamento da Xiaomi como ponto de partida para mergulhar nas tecnologias de câmeras de smartphone, explicando como componentes como LOFIC 2.0 e Quad Pixel Detection (QPD) impactam diretamente a qualidade das fotos — e por que a batalha pela melhor câmera vai muito além do nome da marca.

Vamos explorar como o tamanho do sensor, a arquitetura interna e a inteligência embarcada são cruciais para definir a excelência fotográfica em dispositivos móveis, e como esses fatores podem dar vantagem à Xiaomi contra o aguardado iPhone 17 Pro.

Xiaomi 16 Pro Max

O sensor SmartSens 590: Entenda o que o torna especial

O SmartSens 590 é um sensor CMOS de 50 megapixels com tamanho físico de 1/1,28 polegada, segundo vazamentos iniciais. Isso o coloca entre os maiores sensores já usados em smartphones, sugerindo uma capacidade superior de captura de luz — elemento fundamental para fotos com menos ruído, melhor definição e maior fidelidade de cores, especialmente em ambientes com pouca iluminação.

Quando comparado ao sensor atual do iPhone 16 Pro, que trabalha com um sensor de 1/1,28 polegada (ou similar), a grande inovação do SmartSens não está apenas no tamanho, mas nas tecnologias internas de processamento.

Além disso, o novo sensor estaria utilizando uma arquitetura de 22 nanômetros, o que representa um avanço frente a sensores construídos em 28 nm ou mais. Essa melhoria afeta diretamente a eficiência energética, dissipação térmica e controle de ruído digital, aspectos que discutiremos com mais profundidade adiante.

O SmartSens 590 pode, portanto, não só capturar mais luz e detalhes, mas fazê-lo com mais eficiência e controle, o que pode representar uma vantagem real em cenários de uso diário.

Desvendando as tecnologias: LOFIC 2.0 e Quad Pixel Detection (QPD)

A verdadeira força do SmartSens 590 reside em duas tecnologias de suporte que o diferenciam dos sensores convencionais: o LOFIC 2.0 e o Quad Pixel Detection (QPD). Vamos entender o que esses termos técnicos significam na prática para o usuário final.

O que é LOFIC 2.0 e como ele melhora a fotografia?

LOFIC é a sigla para Lateral Overflow Integration Capacitor, uma tecnologia desenvolvida para lidar com uma limitação comum em sensores de imagem: a dificuldade em registrar altas faixas dinâmicas de luz.

Em termos simples, LOFIC 2.0 permite que o sensor registre detalhes tanto em áreas muito claras quanto em áreas muito escuras da imagem ao mesmo tempo, sem estourar os brancos ou “apagar” os pretos.

Isso é possível graças à criação de um capacitor extra que armazena o excesso de carga elétrica gerado pelos pixels em ambientes com iluminação intensa. O resultado é uma foto com muito mais detalhes, contraste equilibrado e cores fiéis — ideal para cenas ao ar livre, pores do sol ou fotos noturnas com pontos de luz intensa.

Com essa tecnologia, o SmartSens 590 oferece um alcance dinâmico mais amplo, algo que pode ser um diferencial importante em relação a sensores que ainda dependem exclusivamente de algoritmos de pós-processamento para equilibrar exposição.

Como o QPD eleva o nível do autofoco?

O Quad Pixel Detection (QPD) é uma evolução do tradicional foco por detecção de fase (PDAF). A principal diferença está no fato de que cada conjunto de quatro pixels adjacentes é capaz de detectar a direção da luz e auxiliar o sistema de foco automático com mais precisão e velocidade.

Na prática, isso se traduz em:

  • Foco mais rápido em ambientes com pouca luz
  • Melhor rastreamento de objetos em movimento
  • Menor tempo de resposta para fotos espontâneas

Essa característica é especialmente útil para vídeos, fotos em movimento (como crianças ou animais) e cenas de ação. Ao lado do LOFIC 2.0, o QPD reforça o SmartSens 590 como uma solução pensada não apenas para impressionar em specs, mas para entregar resultados consistentes e profissionais no uso cotidiano.

A arquitetura de 22 nm e a eficiência do sensor

A transição para uma arquitetura de 22 nanômetros pode parecer um detalhe técnico irrelevante, mas representa um salto considerável em termos de eficiência energética e desempenho térmico.

Sensores com arquiteturas mais compactas tendem a:

  • Consumir menos energia, prolongando a duração da bateria
  • Gerar menos calor, o que evita perda de performance em longas sessões de gravação
  • Oferecer melhor estabilidade de sinal, resultando em menor ruído digital nas imagens

Em um smartphone topo de linha como o Xiaomi 16 Pro Max, isso pode significar a capacidade de capturar vídeos em altas resoluções (8K ou 4K 120 fps) sem superaquecimento, ou tirar várias fotos em sequência com rapidez e precisão.

Além disso, esse tipo de construção favorece a integração com inteligência artificial embarcada, permitindo que o sistema de câmera tome decisões mais inteligentes em tempo real sobre exposição, foco, balanço de branco e HDR.

Conclusão: A verdadeira batalha está na inovação, não apenas no marketing

O possível uso do SmartSens 590 no Xiaomi 16 Pro Max é um indício claro de que a marca chinesa está investindo pesado em inovações reais em tecnologias de câmeras de smartphone, e não apenas em números chamativos para materiais promocionais.

Com tecnologias como o LOFIC 2.0, que amplia o alcance dinâmico, e o Quad Pixel Detection, que acelera e refina o autofoco, o novo sensor promete um avanço concreto na qualidade das fotos e vídeos capturados em dispositivos móveis.

Enquanto o iPhone 17 Pro ainda é um mistério em termos de hardware, fica evidente que a batalha entre as gigantes não será apenas de megapixels — mas de engenharia, eficiência e inteligência embarcada.

E você, leitor? Na sua opinião, qual inovação realmente faz a diferença na fotografia de um smartphone? O tamanho do sensor? As tecnologias de foco? O software de pós-processamento? Deixe seu comentário e compartilhe este artigo com outros entusiastas da fotografia mobile!

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