40 Melhores distribuições Linux para 2026

Em 2026, escolher entre as melhores distribuições Linux ficou mais simples, porque as distros evoluíram e hoje atendem perfis bem definidos: quem quer facilidade no desktop, quem precisa de estabilidade no servidor, quem joga, quem monta projetos de IoT e quem usa Raspberry Pi. A seguir, você encontra uma lista atualizada com 40 distribuições recomendadas, já organizada por categoria para você chegar rápido na melhor opção para o seu objetivo.

Como este guia está organizado

Para facilitar a escolha, a lista está separada por perfil de uso:

• Desktop (uso diário): foco em facilidade, produtividade e compatibilidade.
• Servidores: foco em estabilidade, suporte e previsibilidade.
• Jogos (gaming): foco em drivers, desempenho e ecossistema Steam/Proton.
• IoT e edge: foco em imagens enxutas, atualizações e gestão de dispositivos.
• Raspberry Pi: foco em compatibilidade e projetos com ARM.

Como escolher a melhor distribuição Linux para você

Antes de instalar, pense nestes pontos. Eles evitam trocas desnecessárias depois:

• Seu nível de experiência: iniciantes tendem a se dar melhor com distros que já vêm prontas e com boa documentação.
• Seu objetivo principal: trabalho/estudo, jogos, servidor, IoT ou projetos no Raspberry Pi.
• Seu hardware: PCs antigos pedem distros leves; GPUs modernas e jogos pedem bom suporte a drivers e atualizações.
• Estabilidade ou novidades: versões estáveis/LTS mudam menos; rolling release traz novidades mais rápido, mas exige mais atenção.
• Ecossistema e suporte: distros populares normalmente têm mais tutoriais, fóruns e soluções prontas.

No final do artigo, deixamos um FAQ com definições rápidas (kernel, GNU/Linux e outros termos), para quem quiser aprofundar sem atrapalhar a escolha.

Por que existem tantas distribuições Linux?

Porque o Linux é desenvolvido em aberto e permite diferentes “montagens” do sistema para objetivos distintos. Na prática, as distros variam principalmente em:

• Foco (desktop, servidor, segurança, jogos, educação, IoT)
• Modelo de atualização (estável/LTS vs rolling release)
• Padrões de software (gerenciador de pacotes, repositórios e ferramentas)
• Experiência de uso (interface, aplicativos pré-instalados e ajustes padrão)

10 Melhores Distribuições Linux para Desktop  (2026)

Se você quer usar Linux no dia a dia, o mais importante é combinar a distro com o seu perfil: facilidade (iniciante), experiência parecida com o Windows, máquina antiga, produtividade, ou sistema mais “na ponta” para quem gosta de novidades. A lista abaixo reúne 10 opções sólidas e populares em 2026, com foco em desktop.

1. Ubuntu, sempre considera a melhor distribuição Linux para desktop

Uma das escolhas mais populares para desktop, com excelente compatibilidade e uma base enorme de tutoriais, comunidade e software. É uma boa opção para quem quer um Linux “padrão de mercado” e com pouca fricção na instalação.

Pontos fortes: comunidade gigante, boa compatibilidade, ecossistema amplo.
Atenções: algumas decisões de padrão podem não agradar quem busca máxima personalização.

2. Fedora, segue em segunda posição como uma das melhores distribuições Linux

Ótima para quem quer um desktop moderno, com tecnologias atuais e um sistema bem “limpo”. É muito usada por desenvolvedores e por quem gosta de um fluxo mais próximo do upstream.

Pontos fortes: atualizações frequentes, bom para devs, foco em qualidade.
Atenções: ciclo mais rápido, exige atualizar com mais frequência do que distros LTS.

3. Debian é considerado a distribuição Linux mais estável

Quando a prioridade é estabilidade e previsibilidade, Debian continua sendo referência. No desktop, é uma excelente base para quem quer um sistema consistente e “sem surpresas”, especialmente em ambientes de trabalho e estudo.

Pontos fortes: robustez, estabilidade, grande repositório.
Atenções: pode exigir mais ajustes iniciais; pacotes podem ser mais conservadores.

4. Linux Mint, como terceira opção dentre a lista preferida das distribuições Linux

Uma das melhores escolhas para iniciantes e, especialmente, para quem vem do Windows. É conhecido por ser estável, amigável e “pronto para usar”, com uma experiência de desktop confortável.

Pontos fortes: fácil para iniciantes, excelente para migrar do Windows, muito estável.
Atenções: quem quer o “mais novo do mais novo” pode preferir rolling release.

5. Manjaro a melhor distribuição Linux em alternativa ao Arch Linux para iniciantes

Uma porta de entrada bem popular para o ecossistema Arch, com instalador e ferramentas que simplificam a vida. Bom para quem quer pacotes recentes e um desktop rápido sem montar tudo manualmente.

Pontos fortes: rolling release, bom equilíbrio entre “atual” e “usável”, fácil de instalar.
Atenções: por ser rolling, pode exigir mais atenção com atualizações.

6. Zorin OS eleita como a melhor distribuição Linux para substituis o Windows 11

Se a sua meta é sair do Windows com o mínimo de atrito, Zorin OS é um dos caminhos mais diretos. Ele entrega uma experiência familiar e bem organizada, com foco em usabilidade.

Pontos fortes: ideal para migrar do Windows, interface familiar, uso simples.
Atenções: é uma distro com escolhas bem definidas; pode não agradar quem quer “montar do zero”.

7. Elementary OS sempre a mais bonita, leve e futurista

Para quem valoriza design, consistência e uma interface minimalista, elementary OS é um destaque. É uma experiência bem polida e com foco em simplicidade.

Pontos fortes: visual muito bem cuidado, experiência consistente, boa para uso cotidiano.
Atenções: menos flexível no “jeito” de usar; quem gosta de muita personalização pode preferir outras.

8. MX Linux

Excelente para PCs mais antigos e para quem quer um sistema leve, rápido e estável. É uma distro pragmática, com ferramentas úteis e foco em eficiência.

Pontos fortes: leve, rápido, ótimo para hardware modesto.
Atenções: aparência pode parecer mais “tradicional” do que distros com foco em visual moderno.

9. Pop!_OS

Destaque no desktop e muito forte também para jogos e produtividade, especialmente em máquinas com GPU dedicada. O Pop!_OS é direto, rápido e bem pensado para quem quer trabalhar e jogar com menos dor de cabeça.

Pontos fortes: ótimo para GPUs, excelente para produtividade e gaming, fluxo bem prático.
Atenções: tem escolhas próprias de interface; quem prefere “padrão Ubuntu” pode estranhar no começo.

10. Arch Linux a melhor distribuição em torno da estabilidade e otimização

Para usuários experientes que querem controle total, Arch é referência. Você monta o sistema do seu jeito, com o que precisa, e mantém tudo atualizado no modelo rolling release.

Pontos fortes: personalização máxima, pacotes muito recentes, ótimo para aprender.
Atenções: curva de aprendizado alta; exige disciplina para manter o sistema bem ajustado.

Nós também temos uma lista com as melhores distribuições Linux para iniciantes. Além dessa lista, temos um tutorial exclusivo sobre como instalar o Arch Linux de maneira simples e rápida.

10 Melhores Distribuições Linux para Servidores

No servidor, a escolha da distro impacta diretamente segurança, manutenção, compatibilidade e previsibilidade em produção. A lista abaixo reúne 10 opções relevantes em 2026, incluindo as alternativas atuais ao CentOS Linux clássico.

1. Ubuntu Server a melhor e mais popular

Uma das escolhas mais populares para servidores por unir documentação abundante, ecossistema enorme e ótima integração com cloud, virtualização e containers. Para web, APIs, bancos de dados e infraestrutura em geral, costuma ser a opção mais prática.

Pontos fortes: suporte amplo, atualizações frequentes, excelente base para cloud e Kubernetes.
Atenções: para produção, priorize versões LTS e padronize janelas de atualização.

2. Debian a distribuição mais robusta e estável

Referência em estabilidade e consistência. É muito usado quando o objetivo é minimizar mudanças e manter um ambiente previsível por longos períodos, com uma base extremamente sólida para serviços críticos.

Pontos fortes: robustez, previsibilidade, enorme repositório.
Atenções: pode exigir mais decisões na instalação/configuração; pacotes do stable são mais conservadores.

4. Fedora Server

Boa opção para laboratório, homelab e ambientes onde você quer tecnologias mais recentes de servidor, com ciclo de atualização mais curto. Também é upstream do RHEL, então costuma receber novidades antes.

Pontos fortes: moderno, ótimo para aprender e testar tecnologias novas.
Atenções: ciclo de vida menor, exige atualizar com frequência; não é a escolha mais conservadora para produção crítica.

5. openSUSE Leap

Distro bem vista em cenários que valorizam estabilidade e ferramentas de administração. O YaST é um diferencial para gerenciar serviços, rede e configurações de forma organizada.

Pontos fortes: estabilidade, YaST, boa experiência administrativa.
Atenções: dependendo do stack, pode haver menos “tutoriais prontos” do que Ubuntu/Debian.

6. CentOS Stream

Aqui é importante alinhar expectativa: o CentOS Stream não é “o CentOS clássico”. Ele é mais apropriado para quem quer acompanhar o que está chegando no ecossistema RHEL, sendo útil para homologação e testes antes de ir para produção enterprise.

Pontos fortes: bom para testes e validação de mudanças próximas ao RHEL.
Atenções: para ambientes que exigem máxima previsibilidade, Rocky/Alma (ou RHEL) costumam fazer mais sentido.

7. Oracle Linux

Compatível com o ecossistema RHEL e frequentemente escolhido por quem roda workload Oracle ou já está inserido no ecossistema da empresa. Pode ser uma opção estratégica em ambientes específicos.

Pontos fortes: bom encaixe em stacks Oracle, compatibilidade com universo RHEL.
Atenções: faz mais sentido quando há dependência real de ferramentas/ambiente Oracle.

8. Rocky Linux

Uma das principais alternativas atuais ao CentOS clássico para quem quer um “Enterprise Linux” com foco em compatibilidade no estilo RHEL. É uma escolha comum para migrações e para workloads corporativos.

Pontos fortes: perfil enterprise, compatibilidade com ecossistema RHEL, bom para padronização.
Atenções: excelente para estabilidade, mas não é a melhor opção se você precisa de versões muito recentes de tudo.

9. SUSE Linux Enterprise Server (SLES)

Opção enterprise com suporte corporativo, comum em organizações que precisam de SLA e certificações. É uma escolha sólida para ambientes que já operam com stack SUSE.

Pontos fortes: suporte empresarial, estabilidade e ciclo de vida longo.
Atenções: modelo comercial pode não ser ideal para todos os cenários.

10. Red Hat Enterprise Linux (RHEL)

Uma das referências no mundo corporativo. Faz sentido quando o ambiente exige suporte formal, certificações e integração com ferramentas empresariais, com uma base muito consolidada.

Pontos fortes: suporte e ecossistema enterprise, estabilidade, certificações.
Atenções: é uma distribuição comercial; avalie custo versus necessidade de suporte oficial.

10 Melhores Distribuições Linux para Raspberry Pi 

O Raspberry Pi continua sendo uma das plataformas mais versáteis para aprender Linux, montar um servidor caseiro, criar um media center ou automatizar a casa. A escolha da distro depende menos de “qual é a melhor” e mais de “qual é o seu objetivo”.

Se você quer o caminho mais simples, use o Raspberry Pi Imager para gravar o sistema no cartão e, quando possível, prefira instalar em SSD (melhora bastante a experiência).

1. Raspberry Pi OS

A escolha mais segura para a maioria das pessoas. É o sistema suportado oficialmente para Raspberry Pi, com ótimo equilíbrio entre compatibilidade, desempenho e facilidade de uso. Ideal para começar e também para projetos que precisam “apenas funcionar”.

2. Ubuntu (Server e Desktop) para Raspberry Pi

Perfeito para quem quer um ambiente mais “padrão de servidor” (Ubuntu Server) ou um desktop completo no ARM (Ubuntu Desktop). É uma opção excelente para quem já usa Ubuntu no PC e quer repetir o ecossistema no Pi.

3. OSMC 

Outra alternativa muito popular para media center com Kodi, com foco em uma experiência bem polida e com suporte amplo a modelos de Raspberry Pi. Vale considerar se você quer um centro de mídia com base Linux e boa maturidade de projeto.

4. LibreELEC

A opção “direto ao Kodi”. É um sistema mínimo focado em media center: instala rápido, roda leve e entrega uma experiência muito consistente para reprodução local e streaming, especialmente em modelos mais novos.

5. DietPi

Uma das melhores escolhas para transformar o Raspberry Pi em servidor leve. Vem otimizado para baixo consumo de RAM e CPU, e facilita instalar serviços comuns (Pi-hole, VPN, servidores web, banco de dados, media server) com menus e automações.

6. Arch Linux ARM

Para usuários avançados que querem controle total e um sistema rolling release no Raspberry Pi. É excelente para aprender, montar setups minimalistas e manter tudo muito atual, mas exige mais mão na massa.

7. Kali Linux 

Indicada para laboratório de segurança, pentest e estudos de redes. Não é uma distro para “uso diário” no Raspberry Pi, mas é uma das mais procuradas quando o objetivo é treinamento e auditoria.

8. Home Assistant OS

Se a ideia é automação residencial, esta costuma ser a escolha mais direta. O Home Assistant OS é feito para você subir o Pi como “appliance”: instala, inicia e você gerencia tudo pela interface web, com add-ons e integrações.

9. Manjaro ARM

Uma opção prática para quem quer um desktop amigável no Raspberry Pi, com imagens prontas e ambientes gráficos populares. É um bom meio-termo entre “desktop pronto” e um sistema mais atual, sem exigir tanto quanto Arch puro.

10. Fedora (ARM) no Raspberry Pi

Boa escolha para quem quer um sistema mais “upstream” e moderno, com foco em tecnologias recentes e uma base forte para estudos, desenvolvimento e laboratório. Também é interessante para quem quer explorar Fedora IoT no Pi.

10 Melhores Distribuições Linux para IoT

IoT e edge têm exigências diferentes do desktop: imagens pequenas, atualizações previsíveis, segurança por padrão e, em muitos casos, gerenciamento remoto de uma frota de dispositivos. Outro ponto importante: algumas opções abaixo são distribuições prontas, enquanto outras são ferramentas para você construir a sua própria distro (mais comum em produtos embarcados).

Escolha rápida (sem complicar):

• Frota de dispositivos com atualizações e imutabilidade: Ubuntu Core, Fedora IoT
• Dispositivos “container-first” em produção: balenaOS
• Roteadores e gateways: OpenWrt
• Imagem totalmente customizada para hardware específico: Yocto Project, Buildroot
• SBCs e projetos práticos: Raspberry Pi OS Lite, Debian (mínimo)

1. Raspberry Pi OS (Lite)

Para projetos IoT baseados em Raspberry Pi, é a opção mais direta e compatível. A versão Lite (sem interface gráfica) costuma ser suficiente para sensores, gateways, automação e serviços leves.

2. Ubuntu Core

Sistema minimalista e “confinado” por design, muito usado em edge e IoT quando você quer um SO com postura forte de segurança e atualizações bem controladas. É uma escolha sólida para implantação e manutenção em escala.

3. Fedora IoT 

Boa alternativa moderna para IoT, com foco em atualizações, segurança e fluxo de provisionamento. Funciona bem para edge gateways, protótipos e ambientes que valorizam uma base mais “upstream”.

4. OpenWrt 

Clássico para roteadores, APs, gateways e dispositivos de rede. É leve, altamente configurável e com um ecossistema enorme para firmware de hardware específico, perfeito para a “camada de borda” de muitos projetos IoT.

5. Yocto Project (para criar sua própria distro)

Não é uma distro “pronta”. É um ecossistema de ferramentas e receitas para você construir uma distribuição embarcada sob medida, com controle fino de dependências, imagem final e suporte a diferentes arquiteturas.

6. Buildroot (imagem mínima e objetiva)

Assim como Yocto, é uma ferramenta para gerar sistemas embarcados, mas com proposta bem direta: construir uma imagem pequena, eficiente e com o essencial para rodar no seu hardware.

7. Debian 

Quando você quer uma base estável e previsível em SBCs e placas variadas, Debian com instalação mínima é uma opção madura. É muito usado em gateways e serviços edge que precisam de confiabilidade acima de tudo.

8. balenaOS

Voltado a rodar containers em dispositivos conectados, com foco em confiabilidade e operação de longo prazo. É uma escolha forte quando sua estratégia de IoT é “aplicação em container” e gestão de dispositivos como produto.

9. Arch Linux ARM 

Para quem quer um sistema ARM rolling release e controle fino no embarcado, com pacotes muito atuais. É mais indicado para laboratório, protótipos e usuários avançados, não tanto para “appliance” de produção sem governança rígida.

10. Alpine Linux

Extremamente leve e orientado a segurança, com footprint reduzido. Faz sentido para edge e appliances, especialmente quando você quer um sistema mínimo e enxuto, muitas vezes combinando bem com workloads em container.

Conclusão

Não existe uma única “melhor distribuição Linux” para todo mundo. Em 2025, o Linux ficou ainda mais forte justamente por oferecer caminhos claros para cada perfil: iniciante e migração do Windows (Linux Mint e Zorin OS), desktop moderno e produtividade (Ubuntu, Fedora e Pop!_OS), servidores e produção (Ubuntu Server, Debian, Rocky Linux e AlmaLinux), além de opções bem focadas para jogos, IoT e Raspberry Pi.

Se você está começando, escolha uma distro estável e popular, instale, use por algumas semanas e ajuste o básico. Se já tem experiência, vale explorar alternativas mais específicas para o seu cenário e padronizar o que facilita manutenção e atualizações. No fim, a melhor escolha é a que entrega o seu objetivo com o menor esforço e a maior previsibilidade.

Melhor distro Linux: Perguntas frequentes