Com mais de 20 anos, o Linux realmente abocanhou o mercado de supercomputadores, mas mesmo completando 27 anos em 2018, o Linux ainda precisa abraçar outro mercado, e que pelo visto não será difícil.
Muita gente ainda considera o Linux amador, ou como chamam os americanos “hobbyists”, essa classificação de mercado, foi feito pelo site ZDNet que foi feito uma lista imensa de supercomputadores, e detalhe, na lista dos TOP500 Computadores todos estão rodando o Linux tranquilamente, tudo indica que a lista possa aumentar e muito para o Linux, e que apenas 2 deles podem rodar outro sistema operacional diferente.
E não é só isso, a China deu um salto tremendo à frente dos EUA em termos de supercomputadores em uso, inicialmente em junho a China tinha 160 e EUA 169, mas em novembro o jogo virou, a China possui 202 supercomputadores em uso e os EUA 143. O Reino Unido fica em sexto lugar na lista com apenas 15 supercomputadores rodando o Linux.
A primeira vez que o Linux apareceu em uma lista dessas foi em 1998, e depois disso começou a aparecer todos os anos até hoje. A única coisa que pode ameaçar este ranking é a computação quântica, uma tecnologia potencialmente disruptiva que poderia fazer com que os supercomputadores não usem mais o Linux.
Mas, estes supercomputadores não são encontrados na esquina, quem os utiliza precisa de processamento intensivo, como previsão do tempo, pesquisa climática e até modelos moleculares e claro, outros objetivos dentro do nicho cientifico.
Certamente, não muito longe, poderemos ver estes supercomputadores minerando criptomoedas. A possibilidade desta última atividade é possível, mas ainda não recebemos nenhuma informação consistente, de que isso esteja sendo feito.