Bateria Samsung vs Apple: Por que o Galaxy S Ultra parou no tempo?

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Jardeson Márcio
Jardeson Márcio é Jornalista e Mestre em Tecnologia Agroalimentar pela Universidade Federal da Paraíba. Com 8 anos de experiência escrevendo no SempreUpdate, Jardeson é um especialista...

Analisamos por que a gigante sul-coreana insiste na mesma capacidade de bateria há anos, enquanto sua maior rival avança.

A bateria Samsung vs Apple tornou-se um tema cada vez mais discutido entre entusiastas de tecnologia e consumidores atentos. Por cinco gerações consecutivas, os modelos Galaxy S Ultra mantiveram a capacidade de 5.000 mAh, um número que, em seu lançamento, simbolizava liderança em autonomia. No entanto, rumores indicam que o iPhone 17 Pro Max não apenas alcançará essa marca, mas poderá ultrapassá-la, desafiando um paradigma que parecia consolidado. Essa mudança reacende o debate sobre a estratégia da Samsung e o futuro da duração da bateria iPhone em comparação com seus rivais sul-coreanos.

Neste artigo, vamos analisar a fundo a decisão da Samsung de manter a capacidade de bateria estável, os desafios técnicos que envolvem essa escolha e como a vantagem histórica em autonomia está diminuindo. Exploraremos ainda a superioridade da otimização de software e hardware da Apple, os impactos para os consumidores e o que esperar dos futuros modelos da linha Galaxy Ultra.

A bateria continua sendo um dos fatores mais críticos na experiência do usuário, influenciando diretamente a satisfação e a percepção de valor de um smartphone. Entender por que uma empresa líder do setor parece estagnar enquanto a concorrente avança é essencial para qualquer consumidor que busque tomar decisões informadas na hora de adquirir um novo dispositivo topo de linha.

Galaxy S25 Ultra

A era dos 5.000 mAh: uma história de acomodação da Samsung

A trajetória da Samsung em relação à autonomia dos seus smartphones topo de linha começou a se consolidar com o Galaxy S20 Ultra, lançado em 2020 com 5.000 mAh de capacidade. Na época, esse número representava um diferencial estratégico frente à Apple, cujos iPhones contavam com baterias significativamente menores. A mensagem era clara: enquanto a Apple dependia de otimização, a Samsung oferecia poder bruto.

Porém, à medida que os anos passaram, essa mesma capacidade de bateria Samsung começou a gerar críticas. O Galaxy S21 Ultra, o S22 Ultra, o S23 Ultra e agora o S24 Ultra repetiram a mesma capacidade. Para consumidores e especialistas, a impressão era de que a empresa havia se acomodado em um padrão seguro, enquanto a inovação real parecia se deslocar para outros quesitos, como câmeras e telas.

O resultado é um paradoxo: a bateria de 5.000 mAh, antes símbolo de superioridade, tornou-se um indicador de estagnação, especialmente quando comparado ao ritmo de evolução da Apple em autonomia percebida.

Não é só tamanho: a otimização de software e hardware da Apple

É importante entender que capacidade de bateria não é sinônimo direto de duração de uso. A Apple sempre demonstrou que menor nem sempre significa pior. A chave está no controle total sobre hardware e software. Os chips da série A/Bionic combinados ao iOS permitem uma gestão de energia altamente eficiente, capaz de extrair mais horas de uso de baterias numericamente menores.

Mesmo em gerações anteriores, quando o iPhone possuía baterias menores que os concorrentes Samsung, ele frequentemente superava os testes de autonomia. Isso evidencia que a batalha entre Galaxy S Ultra e iPhone não é apenas sobre mAh, mas sobre a combinação de design, otimização e software inteligente.

O resultado é um equilíbrio delicado: enquanto a Samsung oferece mais capacidade bruta, a Apple garante duração real sem necessariamente aumentar os números no papel.

Os desafios de engenharia: por que a Samsung não aumenta a bateria?

O dilema da S Pen

Um fator técnico específico impede a Samsung de simplesmente aumentar a capacidade: a S Pen. Presente nos modelos Ultra da linha Note e agora integrada aos Galaxy S Ultra, a caneta exige um compartimento dedicado dentro do aparelho, ocupando espaço que poderia ser destinado a uma bateria maior. Esse compromisso é um exemplo de como funcionalidades adicionais impactam diretamente a capacidade de bateria Samsung.

Design, espessura e peso

A Samsung também precisa equilibrar ergonomia e estética. Aumentar a bateria significaria tornar o aparelho mais pesado e espesso, o que pode prejudicar a experiência do usuário e afastar aqueles que valorizam design fino e confortável. Cada milímetro conta, e a empresa precisa considerar se o ganho em mAh justifica a possível perda em portabilidade.

Componentes e dissipação de calor

Além da S Pen e do design, outros componentes internos, como módulos de câmera gigantescos e sistemas avançados de refrigeração líquida, ocupam espaço crucial. A gestão térmica é fundamental para evitar superaquecimento, o que limita ainda mais a capacidade de aumentar a bateria sem comprometer o desempenho e a segurança.

O futuro da energia móvel: o que esperar do Galaxy S26 Ultra e além?

As perspectivas de evolução incluem tecnologias como baterias empilhadas (stacked batteries), que prometem aumentar a densidade energética sem ocupar mais espaço físico. Outra abordagem da Samsung tem sido priorizar velocidades de carregamento mais rápidas em vez de simplesmente aumentar mAh, oferecendo autonomia prática em menos tempo de recarga.

Rumores indicam que o Galaxy S26 Ultra poderá ser o primeiro a trazer avanços significativos nesse sentido, mas é provável que a verdadeira mudança só aconteça no Galaxy S27 Ultra. Caso isso se concretize, a Samsung poderá recuperar vantagem competitiva, não apenas em capacidade, mas em autonomia real para o consumidor.

Conclusão: a pressão está sobre a Samsung

A análise da bateria Samsung vs Apple revela um cenário claro: enquanto a Apple avança em otimização energética, a Samsung permanece com a mesma capacidade de 5.000 mAh há cinco gerações. O controle sobre hardware e software coloca a Apple em posição de liderança em duração de bateria iPhone, mesmo quando os números não impressionam tanto no papel. Por outro lado, os desafios de engenharia, o espaço dedicado à S Pen e o equilíbrio de design explicam a aparente estagnação da Samsung.

O futuro promete mudanças, mas a pressão está sobre a gigante sul-coreana: inovar na bateria será tão crucial quanto investir em câmeras, telas e desempenho. Você acha que a Samsung precisa urgentemente aumentar a bateria de seus celulares Ultra, ou prefere que a empresa foque em outras inovações? Deixe sua opinião nos comentários!

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