Embora o governo da Índia não tenha proibido explicitamente a plataforma Zoom, agora está interessado em criar seu próprio aplicativo de videoconferência. O país lançou um programa para empresas de tecnologia indianas criarem uma solução de videoconferência criptografada que funcione em todas as plataformas. O governo da Índia quer um clone criptografado do Zoom.
Índia está oferecendo 130 mil dólares para a criação de um clone criptografado do Zoom
O governo pediu às empresas que se registrassem no projeto até 30 de abril. No final de três fases do programa, uma equipe receberá US$ 130.255 para desenvolver o aplicativo.
Os requisitos do aplicativo incluem suporte para baixa conectividade de rede e dispositivos simples, legendas multilíngues e chamadas criptografadas.
No início desta semana, o site News18 informou que o país pediu a todos os ministros que usassem um aplicativo de conferência desenvolvido pelo National Informatics Center (NIC).
A medida pode ajudar a Índia a economizar bastante dinheiro. De acordo com um artigo do Economic Times sobre vagas de emprego no governo, somente o governo central tem uma força de 3,8 milhões de postos.
Isso é uma tonelada de reuniões. O Zoom cobra US$ 1.999 por mês por um plano corporativo que suporte 100 hosts. Assim, o governo talvez acabasse pagando à Zoom US$ 130.000 por menos de quatro meses de serviço.
No entanto, com o novo aplicativo, o governo deseja disponibilizar uma plataforma disponível em todos os dispositivos.
Após o surto de coronavírus, vários tribunais da Índia mudaram para a videoconferência — especialmente usando o Zoom. Até o ministro da defesa do país, Rajnath Singh, foi visto usando o Zoom para uma reunião interna. Mas, dadas as preocupações de segurança que inundam o aplicativo, o governo gostaria de usar uma plataforma mais segura.
Fonte: The Next Web
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