CEO da Alphabet, controladora do Google, Sundar Pichai formalizou um pedido de desculpas ao chefe da indústria europeia, Thierry Breton. O pedido foi feito após documentos vazarem. Estes documentos revelam planos do Google para lidar com as regras UE.
Para quem não sabe, um vazamento recente de documentos internos revelou que o Google estava propondo ações que iriam contra as regras estritas da UE sobre empresas de internet e até mesmo fazendo lobby contra o comissário da UE. De acordo com um relatório do Gadgets360, o executivo sênior do Google e Breton interagiu em uma videoconferência no início deste mês, que foi a terceira conferência em 2020.
Nesta conferência, que foi a terceira em 2020, foi realizada pelo Google para discutir as regras da União Europeia. Mas, nesta última, a discussção foi enfátiva e em torno do documento vazado. Nele, uma estratégia pesada estava formada com um prazo de 60 dias.
No documento, havia planos com alianças nos EUA para atacar Brenton. Mas, o CEO do Google foi surpreendido por Brenton com o documento em mãos, que susto em Google. E assim, toda a estratégia foi exibida a Pichai.
O que disse Brenton e Pichai?
Em uma entrevista, Brenton disse que não foi pego de surpresa, e que ele não é ingênuo. Brenton disse também em uma entrevistaa Anglo-American Press Association que discutiu com o CEO do Google e que falou o que precisava ser dito.
Ainda segundo ele, o CEO Google pediu desculpas e Brenton disse que caso ele queira falar algo poderia falar, a porta estará sempre aberta. Pichai disse desconhecer o documento vazado, e que este não foi sancionado.
Brenton acredita que “A Internet não pode permanecer um ‘Velho Oeste’: precisamos de regras claras e transparentes, um ambiente previsível e direitos e obrigações equilibrados.” Em outras palavras, os dois tiveram uma conversa aberta sobre o assunto, com Pichai dizendo que abordaria Brenton diretamente sobre qualquer política que mencionasse o Google diretamente.
Notavelmente, Brenton está prestes a anunciar um novo projeto de regras conhecido como Digital Services Act e Digital Markets Act, juntamente com a European Competition Commissioner Margrethe Vestager, em 2 de dezembro de 2020.