A próxima geração do iPad 11, tablet de entrada da Apple, deverá apresentar o chip A17 Pro, o mesmo utilizado no iPhone 15 Pro. A novidade foi destacada por Mark Gurman, da Bloomberg, e promete trazer suporte aos recursos da Apple Intelligence, além de um significativo salto de desempenho e capacidade de memória em relação ao modelo atual.
Processo de 3 nm de primeira geração
O chip A17 Pro utiliza o processo N3B de 3 nanômetros de primeira geração, conhecido por oferecer uma boa eficiência energética, embora tenha apresentado desafios na produção. Inicialmente, a Apple enfrentou dificuldades com custos elevados e rendimentos baixos ao utilizar essa tecnologia nos chips A17 e M3. Esses problemas levaram à rápida transição para novos processos, como o N3E, mais refinado.
Apesar disso, a decisão de adotar o A17 Pro nos iPads mostra que a Apple ainda enxerga valor no N3B, especialmente em produtos de menor volume, como o iPad mini. O mesmo chip foi utilizado no iPad mini 7, lançado com suporte à Apple Intelligence, mas com uma GPU ajustada para 5 núcleos, o que evidencia uma estratégia de economia sem comprometer a experiência do usuário.
Atualizações no iPad 11
O iPad 11 deve substituir o atual chip A14, presente na linha básica, pelo A17 Pro. Além disso, o dispositivo contará com 8 GB de memória, o dobro da geração anterior. Esse incremento é essencial para suportar os novos recursos da Apple Intelligence, consolidando o iPad como uma opção mais moderna e competitiva no mercado de tablets.
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Essa escolha marca uma mudança interessante na estratégia da Apple, que tradicionalmente reserva chips de gerações mais antigas para dispositivos mais acessíveis. Um exemplo disso foi o iPhone 14, cujo modelo básico manteve o chip A15 Bionic. Contudo, a empresa alterou essa prática com a linha iPhone 16, que trouxe o chip A18 em todos os modelos.
Novidades para 2025
Espera-se que o lançamento do iPad 11 ocorra na primavera de 2025, acompanhado de outras novidades, como novos iPad Airs, um iPhone SE atualizado e a próxima geração de teclados Magic Keyboard.
Com essas melhorias, a Apple busca reforçar sua linha de tablets de entrada, oferecendo desempenho elevado e suporte às tecnologias mais recentes, sem abrir mão da acessibilidade.
