Linux Kernel

Linux recebe patch Inteal para o Arrow Lake H misturandos núcleos

Este post explora o ArrowLake-H, uma variante específica do ArrowLake no Linux. Ele discute suas características, incluindo o suporte PMU e a adição de núcleos E-core da arquitetura Crestmont.

Proposta de patch para o kernel Linux 2024 sugerindo mudanças na interface com usuário, destacando uma nova abordagem para melhorar a usabilidade e eficiência do sistema.

O kernel Linux está sempre em constante evolução, e a mais recente adição é o ArrowLake-H. Esta variante específica do ArrowLake compartilha as mesmas características do PMU nos núcleos P-core do Lion Cove e E-core do Skymont com o ArrowLake regular, exceto que o ArrowLake-H adiciona núcleos E-core extra da arquitetura Crestmont.

Assim, o ArrowLake-H contém dois tipos diferentes de arquiteturas Atom. Isso é totalmente diferente das plataformas híbridas Intel anteriores, que continham apenas um tipo de arquitetura Atom. Neste caso, não é suficiente distinguir as arquiteturas apenas pelo tipo de núcleo. Portanto, o CPUID.1AH.EAX[23:0] fornece um ID de modelo nativo único para cada arquitetura, este ID de modelo nativo único combinando o tipo de núcleo pode ser usado para identificar unicamente a arquitetura.

Esta série de patches introduz suporte PMU para ArrowLake-H. Além de herdar o mesmo suporte PMU do ArrowLake regular, ele aproveita o ID de modelo nativo para detectar o segundo tipo de núcleo de arquitetura Atom e habilita o suporte PMU. Para distinguir as duas arquiteturas Atom no sysfs, o PMU da segunda arquitetura Atom é nomeado como “cpu_atom2”.

Foram realizados testes de contagem básica, amostragem baseada em PMI, amostragem baseada em PEBS, LBR e métricas topdown na plataforma ArrowLake-H, e nenhum problema foi encontrado.

Qual é a diferença entre os núcleos Lion Cove e Skymont?

Os núcleos Lion Cove e Skymont são microarquiteturas de núcleos utilizadas nos chips da Intel, cada uma com suas características e funções específicas.

Os núcleos Lion Cove são conhecidos como núcleos de performance (p-cores). Eles são projetados para lidar com tarefas intensivas e focam no aumento dos IPC (Instruções por ciclo), que define quantas operações o chip processa a cada ciclo de clock.

Por outro lado, os núcleos Skymont são chamados de núcleos de eficiência (e-cores). Eles são projetados para aumentar a escalabilidade das operações do dispositivo e a capacidade VNNI (Vector Neural Network Instructions). Esses núcleos são utilizados para tarefas que não exigem tanto desempenho, mas que precisam ser eficientes em termos de energia.

Portanto, a principal diferença entre os núcleos Lion Cove e Skymont reside em suas funções e objetivos: enquanto os núcleos Lion Cove são voltados para o desempenho, os núcleos Skymont são voltados para a eficiência.

Existe alguma situação em que um tipo de núcleo seja mais vantajoso que o outro?

Sim, existem situações em que um tipo de núcleo pode ser mais vantajoso que o outro, dependendo das necessidades específicas de desempenho e eficiência energética.

Os núcleos Lion Cove são mais vantajosos quando se trata de tarefas que exigem alto desempenho. Eles são projetados para lidar com cargas de trabalho intensivas, como jogos de alta qualidade, renderização de gráficos 3D, edição de vídeo e outras tarefas que exigem muita capacidade de processamento.

Por outro lado, os núcleos Skymont são mais vantajosos para tarefas que não exigem tanto desempenho, mas que precisam ser eficientes em termos de energia. Isso inclui tarefas de rotina, como navegação na web, reprodução de vídeo e execução de aplicativos de produtividade. Eles também são úteis para prolongar a vida útil da bateria em dispositivos móveis, como laptops.

Portanto, a escolha entre os núcleos Lion Cove e Skymont depende das necessidades específicas do usuário e do tipo de tarefa que o dispositivo está executando. A combinação desses dois tipos de núcleos em um único chip permite que o dispositivo alterne entre eles conforme necessário, proporcionando uma mistura ideal de desempenho e eficiência energética.

E como os núcleos Crestmont se encaixam nessa equação?

Os núcleos Crestmont são uma evolução dos núcleos de eficiência (e-cores) da Intel. Eles foram introduzidos nos processadores Meteor Lake da Intel e representam um avanço significativo em relação aos seus predecessores.

Os núcleos Crestmont são projetados para oferecer um desempenho superior em comparação com os núcleos de eficiência anteriores, como os núcleos Gracemont encontrados nos processadores Raptor Lake e Alder Lake. De acordo com um vazamento de uma apresentação da Intel, os núcleos Skymont, que são a próxima geração de núcleos de eficiência, oferecem um ganho de IPC (Instruções por Ciclo) de dois dígitos sobre os núcleos Crestmont.

Em relação à evolução sobre os núcleos Crestmont presentes nos CPUs Meteor Lake, o salto de desempenho single-thread é de 68%. Considerando até onde os núcleos LP E conseguiam chegar em termos de desempenho por watt, os novos núcleos Skymont entregam quase três vezes mais performance.

Os núcleos Crestmont desempenham um papel crucial na equação, fornecendo um equilíbrio entre desempenho e eficiência energética. Eles permitem que os dispositivos executem tarefas de rotina de maneira eficiente, enquanto ainda são capazes de lidar com tarefas mais exigentes quando necessário.