Escolher uma distribuição Linux não é nada fácil. Em especial porque não existem duas ou três, são milhares e ainda há aqueles que criam duas distribuições derivadas para satisfazer necessidades específicas. E assim esse grande volume de sistema pode dar um nó na cabeça do público iniciante que quer usar o Linux.
Mas ainda acha complicado escolher uma distribuição baseada em Linux? Então é por isso que hoje vamos dar algumas dicas de como escolher a distribuição Linux ideal para cada necessidade. Agora se você acha que sistema é sorte, então começou bem, aproveita e pega betrally código do referente e que comece as apostas.
No entanto, se acha que tudo tem que ter teste, perfeito, este post é para você. Teste mesmo, experimente e aproveite especialmente as distribuições que possuem o modo live, ou seja, testar em precisar instalar.
Como escolher uma distribuição Linux para iniciantes
Se você faz parte do público iniciante, que esta morrendo de vontade de usar GNU/Linux e não sabe por onde começar, então vamos te ajudar a identificar alguns pontos que devem ser levados em consideração na hora de escolher a sua distribuição.
Pontos que você deve levar em consideração ao escolher uma distribuição Linux
Comunidade – Por você ser iniciantes é natural que você tenha dúvidas, e que precise de ajuda em alguns momentos de ajuda para configurar, instalar e até conhecer melhor a sua distribuição. Ao mesmo tempo, também é importante que você crie o hábito de pesquisar, observar documentações, dicas.
Documentações – Quando falamos em documentação, esqueça a questão de burocracia, na verdade trata-se de um conteúdo criado pela comunidade da distribuição, cujo foco pode ser comunicar, orientar, são informações que vão de dicas, tutoriais e até novidades sobre o sistema.
Base do sistema – Quando falamos da base, queremos dizer o núcleo do sistema, o coração, uma boa base seguida da junção de uma comunidade sólida, vai trazer para você um sistema estável e com atualizações de segurança, recursos e correções de erros com mais rapidez.
Variedade de aplicações – Se você veio do Windows ou de outros sistemas proprietários, é natural que você queira encontrar determinados aplicativos ou similares que funcione em sua distribuição GNU/Linux, então será mais fácil para você ter uma distribuição com uma vasta gama de aplicações já empacotadas, ou seja, pronta para instalar através da central de programas de sua distribuição, o que não vai exigir de você muito conhecimento em torno de instalação, afinal nas centrais de programas é só escolher, clicar e instalar, muito semelhante ao que ocorre no Android e outros sistemas operacionais com a mesma funcionalidade.
Ambientes – Se você gosta de personalizações, gosta de mudar e é ligado ao lado visual, então é bom que a sua distribuição tenha uma variedade de ambientes, os mais populares são KDE, GNOME, Cinnamon, MATE, Xfce, mas existem outros ambientes, algumas distribuições não disponibilizam todos eles em seus repositórios. Todos estes permitem personalizações, mas para ajustes é preciso que você obtenha ajuda nos fóruns ou nos canais da distribuição escolhida, e claro, sua desenvoltura na hora de pesquisar pelo assunto.
Instalação – O processo de instalação deve ser simples, para isso, é bem melhor que você escolha uma distribuição onde o instalador seja gráfico, e onde poucas informações sejam solicitadas, algo muito simples e fácil, que apenas seja solicitado informações básica e que haja um botão avançar, no fim, o instalador vai fazer todo trabalho por você.
Opinião – A maioria das pessoas possui razões para usar essa ou aquela distribuição, em alguns casos estão usando ou deixaram de usar o sistema por questões pessoais, afinal de contas é comum ter pessoas com temperamento muito forte nesses grupos e que alguns usuários deixem de usar a distribuição a qual o membro pertence, acreditando que esta punindo o dito cujo, no entanto, esta punindo o sistema que não possui sentimento, vontade própria e nem capacidade de xingar ninguém. E no momento de desaprovar a distribuição, ocultam este desentendimento pessoal e culpam o sistema.
Bugs – Esse é o meu preferido, saiba que todas as distribuições possuem erros, todas mesmo, não há nenhuma distribuição livre deles, no entanto, existem distribuições focadas em ter menos erros e falhas, geralmente são distribuições que focam nos pacotes estáveis, evitando o uso de pacotes na fase de testes.
Estabilidade – Bem semelhantes às questões de bugs, é importante conhecer bem o ciclo de desenvolvimento de cada distribuição, é natural que distribuições lançadas recentemente tenham erros, mas não se preocupe, estes erros devem ser pequenos, nada a ponto de danificar todo o sistema ou causar o prejudicar a produção. Mas, caso isso ocorra, é hora de pesquisar para tentar sanar o erro, se for algo mais grave reporte o problema a equipe de desenvolvedores através dos aplicativos que oferecem o report do erro.
Como escolher uma distribuição GNU/Linux para entusiastas
Se você é um entusiasta e quer aprender a usar a sua distribuição favorita, e fomentá-la, então o leque para você é bem maior. Certamente você deve ter interesse em conhecer fundo o funcionamento da distribuição, e ter em simultâneo, chance de interagir com os desenvolvedores, comunidade, fóruns e ajudar usuários iniciantes que estão chegando.
Para você não há limites, mas se você já quer ser um entusiasta de início, saiba que terá que compreender os itens anteriores, nos quais falei sobre como escolher uma distribuição para iniciantes. É essencial que você passe por todo esse trajeto, e que não troque de distribuição com frequência. A gente sabe que a base de todas elas é a mesma, o Linux, mas os processos organizacionais e técnicos são distintos, cada um com suas questões particulares.
Passe o máximo de tempo que conseguir com uma distribuição, só assim, estará por dentro das questões técnicas, possíveis problemas, novos recursos e outros itens que somente usuários permanentes vão conseguir observar, e este conhecimento que você vai obter é essencial para você e também para novos usuários.
Agora, se você gosta mesmo de desenvolvimento, corrigir erros e reportar bugs, saiba que o trabalho neste caso diferirá porque você estará focado em correções, então é bom que você use versões testes ou beta, assim vai poder ajudar a distribuição, já que neste caso, o foco será a distribuição em si e não o suporte ao usuário.
E assim, como todos os usuários testes, medianos ou avançados, sempre temos nossa distribuição de produção, e também uma beta para testes e consequentemente reportar erros.
Distribuições Linux populares
Abaixo, confira a lista de distribuições Linux populares, e também o rótulo que cada uma tem, e também para o indicador de facilidade uso:
Ubuntu – Distribuição indicada para iniciantes, fácil instalação e gama considerável de pacotes disponíveis para instalação via central de programas. Alguns relatos de instabilidade, mas geralmente o Ubuntu é a distribuição GNU/Linux mais indicada para iniciantes. Por ser uma distribuição popular, possui um ecossistema no Brasil composto por muitos usuários.
Debian – Distribuição indicada para usuários com conhecimento médio, entusiastas. O Debian é conhecido por ser uma distribuição GNU/Linux focada em estabilidade, por isso, alguns pacotes podem não ser o mais recentes, mas todos eles passam pelo crivo da comunidade antes da liberação. Ampla comunidade no Brasil.
Fedora – Distribuição indicada para usuários iniciantes e também usuários medianos, o Fedora é um projeto patrocinado pela Red Hat que, possui uma distribuição para empresa, o Fedora é o seu laboratório para novos recursos no RHEL (Red Hat Enterprise Linux), por isso a distribuição vai ter os pacotes mais recentes, com novos recursos. A distribuição possui rótulo de ser otimizada. A comunidade no Brasil não é muito grande.
openSUSE – Distribuição indicada para iniciantes e usuários de conhecimento médio. O openSUSE também é fruto de parceria com a SUSE, uma empresa que desenvolve distribuição GNU/Linux para empresas. O openSUSE é conhecida por sua estabilidade, otimizações e maior controle sobre módulos e no que lhe concerne o Linux Kernel. A Comunidade no Brasil não é tão grande.
Linux Mint – Baseado no Ubuntu a distro é indicada para iniciantes, o sistema vem andando lado a lado com o Ubuntu, no entanto, com algumas ressalvas, o Mint possui um gerenciador de atualizações de acordo com a relevância, possui ambientes como Cinnamon, MATE que são mantidos e desenvolvidos pelo projeto. A ideia é ter uma distribuição mais fácil que o Ubuntu, e ajudando o usuário a escolher o que quer instalar. A Comunidade no Brasil é média, se aproxima do Ubuntu.
Arch Linux – Distribuição GNU/Linux recomendada para usuários medianos a avançados, sua instalação é manual e depende muito da velocidade da conexão, o usuário tem total liberdade para escolher o que vai instalar, e com isso é necessário ter um conhecimento específico sobre pacotes e itens essenciais para o funcionamento da distribuição GNU/Linux ou do nicho que o usuário vai utilizar. A Comunidade no Brasil é pequena.
Gentoo ou Slackare – Distribuição GNU/Linux recomendada para usuários avançados. Em ambos sistemas você mesmo instala tudo, parecidos com o Arch Linux, mas com mais processos manuais e se preferir otimizar os pacotes, a instalação poderá ser bem demorada, no entanto, o resultado vale a pena, pois o usuário terá uma distribuição sólida, atualizada e otimizada para aquele processador. A Comunidade no Brasil é pequena.
Manjaro – Baseado no Arch Linux, a distribuição é a alternativa para quem quer usar o Arch Linux ou não quer ter que fazer toda a instalação manual, digamos que o Manjaro é uma distribuição GNU/Linux tendo como corpo o Arch Linux e a roupagem Manjaro. A comunidade no Brasil é média.
Existem milhares de distribuições, por isso vou indicar a pesquisa sobre elas em alguns links logo abaixo: