Porque as pessoas são tão agressivas na internet? E como reagir a este comportamento? Aprenda!

Emanuel Negromonte
Por Emanuel Negromonte
Porque as pessoas são tão agressivas na internet ? E como reagir a este comportamento ? Aprenda!

Como vocês já devem ter visto na internet ou até mesmo em seu próprio perfil de alguma rede social, as agressões sempre partem de pessoas virtuais e que na vida real na maioria das vezes estes agressores não são assim. 

Pensando nisso, vou escrever um artigo mostrando a vocês como reagir diante das mais plurais situações em especial no cotidiano. Afinal, nem só de LIKES vive um perfil não é mesmo ? 
Um dos grandes lances da internet hoje é a hashtag e muitas vezes a pessoa que quer chamar a sua atenção nem sabe direito o que aquilo significa, mas quer chamar sua atenção. Eu particularmente sou contra a crítica a toa e não perco o meu tempo respondendo isso a menos que esteja agredindo a alguém que esteja em uma foto comigo ou algo parecido. 


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Será que vivemos um momento de plena agressividade ? Em especial no mundo do Software Livre ? Será ?
Nos grandes portais, boa parte das notícias publicadas é imediatamente respondida com opiniões preconceituosas que muitas vezes não tem relação com o tema da matéria, artigo ou até tutorial. O Cenário é ainda pior quando as postagens vão parar nas redes sociais, com seu constante estimulo de opinar sobre tudo, sem uma análise racional sobre os assuntos comentados.
Por que afinal há tanto ódio na internet em torno de guerras entre comunidades e discussões que não levam a nada ?
O comportamento que leva uma pessoa a humilhar a outra em troca de destaque social ja foi estudado muito tempo antes da invasão dos haters, como são chamados os usuários de fóruns e redes sociais que começam discussões inflamadas e ofensivas. 
Nos anos 60, houve um psicólogo chamado de Kohlberg (Lawrence Kohlberg) ele desenvolveu um teoria que ainda hoje é estudada, que é baseada em níveis de desenvolvimento moral. Ele queria definir como um ser humano consegue decidir na hora de fazer algo certo ou errado. 
Ele conseguiu encontrar seis estágios de comportamento em forma de escalas, que vai do básico e até o ponto onde o agressor toma decisões com base no bem comum da sociedade e na ética. 
Se observamos bem o que o pesquisador buscou entender, chegamos a conclusão que boa parte das pessoas, quando conectadas, se comporta como se estivesse nos dois níveis mais básicos nesta escala, aqueles que não ofendem na vida real, vivem tranquilamente e na internet por não haver punição, essa mesma pessoa começa a ter um comportamento impulsivo. E essas agressões tomam mais corpo, proporção e resultado, quando tornam-se ameaças. 
Hoje em dia há muitos sites que possuem equipes de moderação e até sistemas que garantem evitar tal comportamento na web, há também um algoritmo contra o bullying e faz leitura antes do agressor publicar suas ofensa.


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Se um problema começa dentro da internet ele deve ser resolvido na internet, esse algoritmo foi criado por Henry Lieberman que é um pesquisador do Masschusetts Institute of Technology (MIT).
Como responder aos insultos ?
Na maioria das vezes as pessoas respondem o que o hater mais deseja. Além de chamar a atenção de uma pessoa famosa, a recompensa vem por meio do reconhecimento dos seguidores online. Se antes o anonimato era o maior incentivo para agressividade na internet, hoje as conexões sociais servem de estímulo para retroalimentar o comportamento agressivo.
O agresso ao qual não posso qualificar como membro de tal comunidade ou fórum, usa a internet para dar vazão a um lado da personalidade que não é mostrado na vida real. Isso se agrava quando ele encontra pares que pensam da mesma forma. Com amigos incentivando o bullying e achando graças aos insultos, o comportamento agressivo ganha força. Se na sala de aula eram alguns colegas rindo dos mais fracos, na internet são milhões de pessoas causando mal-estar. 
Comentários negativos tem e muito em nosso meio GNU/Linux, mas o que incomoda é o cara que insiste só para chamar a atenção. Muitas vezes ele nem é contra o que você diz ou faz, só quer se destacar, se apropriar de seu trabalho para ganhar influência social.
O hater enche o saco até você responder. Ele diminui o seu trabalho, ironiza, deseja o mal, fala para você desistir. Se você reponde a isso, ele atinge o objetivo esperado. 
A maior preocupação hoje particular do SempreUpdate é o crescimento de grupos neonazistas que usam as redes sociais para disseminar o ódio, recrutar membro e até realizar treinamentos para militares.
As leis brasileiras preveem consequências duras para aqueles que publicam comentários racista ou ofensivos que usa termos agressivos por pegar até três anos de prisão. Casos desse tipo são considerados graves para a justiça, pois a ofensa não é dirigida somente aquela pessoa e sim a toda uma comunidade. 
Mas o agressor usa a internet para dar vazão a uma lado da personalidade que não é mostrado na vida real. Quando encontra eco, o mau comportamento é reforçado.
Ignorar as ofensas e rir dos comentários raivosos que se multiplicam nas comunidades por ser uma solução. A memória da internet é curta, tanto para o bem quanto para o mal, as coisas duram no máximo dois dias. 
O hater se ocupa em odiar várias coisas e acaba esquecendo de você, então fique tranquilo você será apenas uma fonte, se você ignorar o hater vai procurar outra fonte de alimentação.
Então meus amigos, se as ofensas estão chovendo no seu quintal virtual, apenas dê rizadas, saiba que você está se destacando e que trabalhos sujos como o de um hater existem com base no incômodo do seu sucesso. 

    Então rir é a melhor resposta!


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Fundador do SempreUPdate. Acredita no poder do trabalho colaborativo, no GNU/Linux, Software livre e código aberto. É possível tornar tudo mais simples quando trabalhamos juntos, e tudo mais difícil quando nos separamos.