O consumo de vídeo na web cresceu 165% no Brasil nos últimos cinco anos, enquanto o de programação da TV cresceu 24% no mesmo período, de acordo com a sexta edição da pesquisa Video Viewers, encomendada pelo Google e realizada pela Provokers.
O estudo, que revela os hábitos de consumo de vídeos no Brasil, foi apresentado nesta terça-feira, 24, pelo YouTube durante a quinta edição do Brandcast.
A pesquisa revela que o brasileiro já consome mais vídeo on-line do que TV no dia a dia. Considerando as respostas dos entrevistados sobre o que eles assistiram no período imediatamente anterior à pesquisa, o YouTube teve a maior participação nos vídeos assistidos — em 2018, estava em segundo lugar. Além disso, o estudo mostra que 9% dos brasileiros já não acompanham a programação da TV.
A maioria das pessoas que assistem a vídeos na web (80%) afirma que está à procura de conteúdos que a programação da TV não oferece. Apesar disso, muitos utilizam a TV para acessar vídeos no YouTube no momento mais conveniente.
Esse é um dos motivos da popularidade do app do YouTube para TVs: segundo a Provokers, houve um aumento de 70% em tempo de visualização de vídeos no YouTube por meio de TVs em relação ao ano passado.
Dos mais de dois mil entrevistados pela Provokers, 95% assistem a vídeos on-line e consideram o YouTube o lugar preferido para assistir a esses conteúdos. A maior parte (84%) também afirma que encontra facilmente os vídeos que deseja assistir no YouTube, enquanto sete em cada dez brasileiros concordam que a plataforma recomenda conteúdo de acordo com seus interesses.
O YouTube também é considerado um espaço para encontrar conteúdos de aprendizado e aprimoramento. Do total, seis em cada dez entrevistados decidiram buscar melhorias na carreira depois de assistir a um vídeo no YouTube e também afirmam que a plataforma traz informações para ampliar seus conhecimentos. Mais de metade dos entrevistados também afirma que a plataforma é o lugar onde podem se aprofundar nos assuntos de seu interesse.
Quando falamos sobre interesses de usuários e das marcas na plataforma, 60% dos entrevistados afirmam ter considerado comprar um produto depois de assistir a um vídeo no YouTube. Esse número mostra o poder da plataforma para conectar marcas a diferentes audiências, com base em seus interesses e comportamento.