EUA acusam dois hackers chineses de tentarem roubar pesquisas da COVID-19

O Departamento de Justiça dos EUA acusou dois hackers chineses de tentar roubar pesquisa da COVID-19 dos EUA. As acusações alegam que os dois indivíduos conduziram uma campanha global de hackers que durou mais de 10 anos. Mais recentemente, os hackers investigaram vulnerabilidades nas redes de computadores de uma empresa de biotecnologia de Massachusetts conduzindo pesquisas sobre vacinas, testes e tratamentos com COVID-19.

Em julho, funcionários da inteligência disseram que hackers russos atacaram organizações de saúde no Canadá, Reino Unido e EUA. Além disso, acredita-se que as acusações de agora sejam as primeiras a acusar oficialmente hackers estrangeiros de atacar pesquisas com coronavírus nos EUA.

EUA acusam dois hackers chineses de tentarem roubar pesquisas da COVID-19

Segundo a acusação, os hackers estavam trabalhando tanto para o Ministério de Segurança da China quanto para seu próprio ganho pessoal. Ainda assim, no momento, não há indicação de que eles tenham obtido alguma pesquisa.

Dessa forma, John C. Demers, procurador-geral adjunto de segurança nacional, afirmou:

A China agora ocupa seu lugar, ao lado da Rússia, Irã e Coreia do Norte, naquele vergonhoso clube de nações que oferecem um refúgio seguro para cibercriminosos em troca de que esses criminosos estejam ‘de plantão’ para trabalhar em benefício do Estado e alimentar a insaciável fome do Partido Comunista Chinês pela propriedade intelectual conquistada por empresas americanas e outras não chinesas, incluindo a pesquisa com COVID-19.

Além disso, a campanha supostamente teve como alvo robótica, engenharia aeronáutica e marítima, engenharia de energia limpa, biotecnologia, organizações não-governamentais e ativistas de direitos humanos. Ainda mais, segundo os EUA, os hackers roubaram segredos comerciais, tecnologias, dados e informações pessoais dos sistemas de computadores de empresas, de indivíduos e de agências em todo o mundo.