Depois de mirar na Huawei, na ByteDance e na Tencent, entre outros, o governo dos Estados Unidos (EUA) impôs sanções à maior fabricante de chips da China, a Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC).
O Departamento de Comércio enviou uma carta às empresas norte-americanas informando-as que exigirão licenças para exportar certos produtos para a SMIC. A agência escreveu:
[As exportações] podem representar um risco inaceitável de desvio para uso militar na República Popular da China.
EUA atinge maior fabricante de chips da China com sanções
A SMIC é a espinha dorsal do plano da China de se tornar tecnologicamente autossuficiente, reduzindo sua dependência de empresas americanas para hardware e software. O governo espera que a SMIC desempenhe um papel importante em sua iniciativa.
Em junho, o SMIC saiu da Bolsa de Valores de Nova York para fazer uma oferta pública no STAR Market de Xangai. Já tendo sido afetada pelas sanções da Huawei, a SMIC alertou em seu prospecto de IPO que o governo dos EUA poderia apertar ainda mais as sanções.
A SMIC usa equipamento e software dos EUA em seu processo de fabricação. Portanto, as sanções podem acabar atingindo a Qualcomm (acredita-se ser a segunda maior cliente da SMIC depois da Huawei).
Em suma, a SMIC afirma que não foi notificada das sanções pelo governo dos EUA; a SMIC acrescentou que não tem relação com os militares chineses e não fabrica para nenhum usuário final militar.
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Fonte: Tech Spot
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