Google Chrome carregará páginas mais rápido no Windows, Linux e macOS graças a uma nova contribuição da Microsoft

Extensões do Chrome, Safari ou Firefox estão coletando senhas de usuários
navegadores

A guinada da Microsoft rumo ao open source parece ter feito muito bem a diversos programas e até distribuições concorrentes como o Linux. Agora, a empresa anuncia o desenvolvimento de um novo recurso para o navegador Chrome, que carregará páginas mais rápido no Windows, Linux e macOS graças a uma nova contribuição da então concorrente Microsoft. Para quem não sabe, o navegador Edge é baseado no código do Chrome. Assim, muitos recursos acabaram sendo implementados. Assim, o Google Chrome carregará páginas mais rápido no Windows Linux e macOS.

A Microsoft, neste sentido, foi a melhor coisa que aconteceu ao Chrome nos últimos anos. Isso desde que Redmond começou a colaborar com o projeto Chromium, que também alimenta seu navegador Edge, a lista de melhorias que terminaram no Chrome fica mais longa e mais. O próximo na lista será uma melhoria significativa na velocidade de carregamento da página da nova guia e outras páginas internas do navegador, e não apenas no Windows, mas no Linux e macOS e outras plataformas de desktop.

Google Chrome carregará páginas mais rápido no Windows, Linux e macOS graças a uma nova contribuição da Microsoft. Carregamento instantâneo entre páginas internas

Google Chrome carregará páginas mais rápido no Windows, Linux e macOS graças a uma nova contribuição da Microsoft
Imagem: Reprodução | XDA-Developers

Em uma nova mudança proposta pelos desenvolvedores da Microsoft no Chromium Gerrit, fala-se de um novo recurso chamado “Cache de código para scripts WebUI“. A descrição indica a possibilidade de que os scripts pesquisados por meio do protocolo chrome: // possam ser armazenados em cache.

Na prática, isso resultaria no carregamento instantâneo das páginas internas do navegador (WebUI), ou seja, aquelas que começam com a URL chrome://, ou no caso de Edge: edge://. Isso inclui páginas como a nova guia ou as configurações (chrome: //settings /) ou os experimentos (chrome: //flags), por exemplo.

O motivo para querer implementar esse recurso, explicam eles na Microsoft, é que os navegadores baseados no Chromium usam scripts bem grandes em suas páginas WebUI. Ao usar esse método, a Microsoft observou uma redução no tempo de carregamento de 11 a 20% no primeiro carregamento.

Além disso, a proposta também fala sobre a possibilidade de ativar o cache de código para o conteúdo dos scripts de extensão no futuro, o que embora envolva complicações adicionais no nível de segurança, pode valer a pena o esforço para resolver.

Este é apenas um dos novos recursos que devem fazer parte em breve dos navegadores derivados do Chromium. Outras surpresas devem chegar em breve, desde que a Microsoft resolveu aposentar seu navegador com código próprio e abandou o Internet Explorer 11 em detrimento do novo Edge, que possui, inclusive, uma versão para Linux.

Via Genbeta

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