Os EUA e o Reino Unido estão preocupados com o fato de os supostos laços da Huawei com o governo comunista chinês terem resultado na colocação de backdoors nos dispositivos e equipamentos de suas redes 5G. Esses backdoors supostamente coletam informações privadas de consumidores e empresas e as enviam para Pequim. A Huawei negou repetidamente as acusações.
Reino Unido decide remover equipamentos Huawei de suas redes 5G
O Financial Times relata que membros do Partido Conservador da Grã-Bretanha, citando segurança nacional, pediram que a tecnologia da Huawei fosse removida das redes 5G do país e do restante de seus canais de telecomunicações até 2023.
Além de ser o segundo maior fabricante de smartphones do mundo, a Huawei é o maior fornecedor global de equipamentos de rede. Todavia, os EUA alertam os aliados para não usarem o equipamento de rede da empresa para construir suas redes 5G. Enquanto o Japão e a Austrália acataram o aviso, a Alemanha e o Reino Unido não. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson disse em janeiro que sentia que não havia alternativa ao uso da Huawei. Afinal, a tecnologia da empresa está 12 a 18 meses à frente de seus rivais e oferece condições de financiamento mais generosas aos clientes.
A Huawei está sob os holofotes após a mudança na regra de exportação do Departamento de Comércio dos EUA, que coloca o controle dos chips do fabricante nas mãos do presidente Donald Trump. Por exemplo, a nova regra permite que os EUA exijam que qualquer um no mundo que produz chips usando a tecnologia norte-americana obtenha uma licença do Departamento de Comércio antes de enviar os chips para a Huawei.
Fonte: Phone Arena
Notícias Relacionadas
Tecnologia móvel
Samsung destaca avanço nas mensagens RCS com suporte no iOS
O suporte a RCS chega ao iOS com o iOS 18.1, permitindo que usuários de Android e iPhone aproveitem uma experiência de mensagens aprimorada e sem necessidade de redes sociais.
Mercado elétrico
Xiaomi atinge R$ 7,14 bilhões em receita com veículos elétricos no 3º trimestre de 2024
Xiaomi fecha o 3º trimestre de 2024 com R$ 7,14 bilhões em receita com veículos elétricos, impulsionado pelo sucesso da série SU7, apesar do prejuízo operacional.
