A distribuição Ubuntu 24.04 funciona no Nintendo Switch. No entanto, isso não ocorre de forma oficial, ou seja, foi dado um jeitinho para que o sistema rode no dispositivo.
Isso acontece usando o Switchroot, um projeto de código aberto. Ele permite que distribuições com base no Android e Linux, como o Ubuntu, rodem no Nintendo Switch. Porém, é algo que a Nintendo não aprova, muito menos apoia, endossa ou incentiva.
Na verdade, nem se trata propriamente de uma novidade, pois este recurso existe pelo menos desde 2018. Naquela época, o Nintendo Switch com NVIDIA Tegra X1 era novo e suportava Linux para todo o seu hardware formativo.
À medida que a popularidade do console aumentava, a cena do Switch do ‘sistema operacional alternativo’ se desenvolveu fortemente.
Um bom número de distribuições Linux para Switchroot (L4S) foram lançadas desde então, designadas como Linux para compilações Tegra (L4T).
Ubuntu 24.04 funciona no Nintendo Switch
Recentemente, um novo conjunto de imagens L4T Ubuntu foram lançadas com base na versão mais recente do Ubuntu 24.04 LTS. Essas compilações funcionam em todas as versões do Switch, desde a unidade OG (exploit-friendly) até modelos mais novos e corrigidos (onde um modchip é necessário).
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Além disso, em comparação com as compilações 18.04 LTS, não há suporte a decodificação/codificação de hardware em players baseados em GStreamer, apenas baseados em FFMPEG e nenhum suporte a compilador CUDA (mas o tempo de execução CUDA está presente e funciona.
Mas será que você consegue?
Se você gosta de mudar seu Switch para executar o Ubuntu, você deve através da página wiki Switchroot sobre o que funciona com cuidado, então o guia de instalação – spoiler: não é tão simples apenas piscar uma imagem para um cartão microSD – e marcar a página de problemas comuns.
Todo o hardware interno do Nintendo Switch agora funciona no Linux, incluindo wi-fi, bluetooth, modo de suspensão, gráficos, todos os recursos no dock oficial… Tudo, basicamente. E apesar de ser um dispositivo ARM de 7 anos, o desempenho parece ser muito bom.
Embora rodar um sistema operacional de desktop completo em uma máquina projetada para jogos casuais seja um pouco estranho, o fato de ser possível é um crédito à engenhosidade da comunidade de código aberto e à maleabilidade do Linux.
