Cerca de 927 milhões de dólares foram roubados por hackers até setembro 2018

Hackers tentam roubar tecnologia e segredos da BMW e Hyundai
hacker

CipherTrace divulgou na última quarta-feira (10), que nos três primeiros trimestres de 2018 hackers ao redor do mundo, roubaram cerca de US $ 927 milhões. Boa parte deste valor, cerca de 97% foram pagamentos para hackers (crackers que é a nomenclatura correta) criminosos usando criptomoedas, os outros 3% foi de fato em dólar, e a soma deve aumentar até o final do ano.

Se comparado ao ano de 2017, o volume de moeda roubada foi 3,5 neste ano, e a tendência é que isso aumente significativamente neste e nos próximos anos. De acordo com o relatório, o volume vai chegar a 1 bilhão de dólares até o final deste ano.

O estudo definiu ‘fontes criminosas’ como site de mercado negro, extorsão, Malware, site de mixer/tumbler/ lavagem de dinheiro, ransomware e financiamento de terrorismo que a CipherTrace conseguiu de identificar e validar em 29/09/2018. Dados do relatório da CipherTrace

O relatório já existe desde 2009

Ao todo a CipherTrace identificou 380.155 bitcoins provenientes de fontes criminosas identificadas pela CipherTrace que valem cerca de US $ 2,5 bilhões, um montante considerável de financiamento que pode ser usado para qualquer propósito na ausência de regulamentação estatal.

Como as regulamentações contra lavagem de dinheiro são postas em prática para combater as trocas de fundos criminais, os crackers também inventaram novos tipos de ameaças no mundo de crimes criptográficos, incluindo troca de SIM, extorsão cibernética em massa direcionada, bem como ataques cibernéticos avançados dentre os mais variados.

A análise também identificou 380.155 bitcoins que foram recebidos por trocas de criptomoeda diretamente de fontes criminosas entre 9 de janeiro de 2009 e 20 de setembro de 2018. Em outras palavras, 36 vezes mais bitcoins criminosos foi recebido por trocas de criptografia em países onde a AML é negligente ou inexistente. Aponta a ChiperTrace em sua análise.

Se você quer ler mais informações sobre a análise da ChiperTrace, acesse o relatório deles, que inclusive pode ser baixado, o formato usado é PDF.