Em um estudo acadêmico, a Play Store oficial do Google foi identificada como a principal fonte de instalações de malwares em dispositivos Android. Usando dados de telemetria fornecidos pela NortonLifeLock, os pesquisadores analisaram a origem das instalações de aplicativos em mais de 12 milhões de dispositivos Android por um período de quatro meses.
No total, os pesquisadores analisaram mais de 34 milhões de instalações de APK para 7,9 milhões de aplicativos exclusivos. Os pesquisadores disseram que, dependendo das diferentes classificações de malware, entre 10% e 24% dos aplicativos analisados podem ser descritos como aplicativos maliciosos.
Play Store foi identificada como principal fonte de distribuição dos malwares Android
Os pesquisadores se concentraram em descobrir o caminho que os aplicativos maliciosos percorrem para chegar aos dispositivos dos usuários. A equipe de pesquisa disse que analisou 12 categorias principais que resultam em instalações de aplicativos, que incluem: aplicativos instalados da Play Store oficial; instalados de lojas de aplicativos de terceiros; baixados por navegadores web e instalados por meio de operações de backup e restauração.
Os resultados mostraram que cerca de 67% das instalações de aplicativos maliciosos identificados pelos pesquisadores vieram da Play Store. Em um distante segundo lugar (10%) vieram as lojas de aplicativos de terceiros, desfazendo uma suposição bastante comum de que a maioria dos malwares para Android atualmente vem de lojas de terceiros.
A pesquisa (intitulada “Como isso entrou no meu telefone? Distribuição de aplicativos indesejados em dispositivos Android”) está disponível para download e foi criada por pesquisadores do NortonLifeLock e do Instituto de Software IMDEA em Madrid, Espanha.
Por fim, caso queira ler mais matérias sobre Android e ficar atualizado com as novidades do mundo da tecnologia, acompanhe as matérias no canal do Sempre Update no Telegram.
ZDNET
Google descreve quatro motivos pelos quais suspenderá aplicativos Android da Play Store