O Bluetooth Special Interest Group (Bluetooth SIG), o órgão que administra o padrão sem fio Bluetooth, está procurando ampliar o funcionamento de seu aplicativo de rastreamento da COVID-19 para incluir wearables e telefones.
Bilhões de pessoas têm smartphones. Todavia, eles não são os únicos dispositivos inteligentes aos quais as pessoas têm acesso.
Atualização do Bluetooth pode transformar wearables em rastreadores da COVID-19
O Bluetooth SIG anunciou que começou a procurar uma maneira de permitir que os wearables participem dos sistemas de notificação de exposição. A ideia é permitir que smartwatches, rastreadores fitness e até pulseiras Bluetooth façam parte da rede de rastreamento de contatos.
Dessa forma, grupos atualmente desconectados (crianças e pessoas em lares de idosos) poderiam ser rastreados sem a necessidade de comprar um novo telefone para todos.
O objetivo de tudo isso é adicionar esse poder ao número existente de wearables que estão disponíveis atualmente. Assim, Ken Kolderup, vice-presidente de marketing do SIG, disse:
Não há nada na especificação que impeça um wearable existente de adicionar suporte para este novo recurso.
Kolderup acrescentou que adicionar os vestíveis de todos ao sistema é um “objetivo principal”. Além disso, o SIG cita a professora Elisa Resconi da Technical University of Munich, que afirma:
Incluir dispositivos vestíveis em um ENS [Sistema de Notificação de Exposição] seria um método muito eficaz para estender seu alcance para apoiar esses grupos importantes.
Até agora, 130 das empresas membros do órgão se juntaram a um grupo de trabalho para descobrir maneiras de implementar este sistema, preservando a privacidade do usuário. Por fim, o órgão diz que espera que um primeiro rascunho da tecnologia esteja disponível nos próximos meses.
Fonte: Engadget
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