Distribuição AlmaLinux já está disponível para arquitetura PowerPC de 64 bits

A AlmaLinux OS Foundation anunciou que acaba de sair a mais nova versão da distribuição AlmaLinux OS 8.5 para a arquitetura PowerPC de 64 bits. O sistema é uma alternativa ao CentOS que foi descontinuado ao dar lugar ao CentOS Stream após uma polêmica decisão da Red Hat.

Portanto, ele tentar se colocar o mais próximo possível do sistema operacional Red Hat Enterprise Linux (RHEL). Assim, esta nova versão estável permite aos usuários instalar a distribuição no PowerPC de 64 bits (PPC64le) hardware. O AlmaLinux OS 8.5 foi lançado no ano passado em meados de novembro com base na versão Red Hat Enterprise Linux 8.5. Ele traz como principais novidades:

• dois novos repositórios, incluindo ResilientStorage e Plus;
• novos perfis do OpenSCAP Security Guide;
• um novo perfil STIG compatível com instalações de GUI de servidor;
• bem como um novo perfil de alto nível da Agência de Segurança Nacional Francesa (ANSSI).

O lançamento estava disponível para dispositivos de 64 bits (x86_64) e AArch64 (ARM de 64 bits). No entanto, agora também está disponível para sistemas PowerPC Little Endian de 64 bits, incluindo o lançamento de RPMs binários e de origem, imagens de contêiner e nuvem. Por outro lado, a AlmaLinux OS Foundation já está trabalhando em outra variante para a arquitetura IBM System/390.

Distribuição AlmaLinux já está disponível para arquitetura PowerPC de 64 bits

A comunidade AlmaLinux está trabalhando incansavelmente para oferecer paridade com RHEL e CentOS em todos os níveis, fornecendo a ex-usuários do CentOS a escolha óbvia para um substituto pronto para produção, disse Jack Aboutboul, gerente de comunidade do AlmaLinux. Isso inclui garantir que as arquiteturas e hardwares mais populares tenham todo o suporte e testes necessários.

A porta PPC64le está disponível hoje graças ao suporte contínuo de membros da comunidade Linux. Porém, não podemos esquecer a existência de vários parceiros. Neles, incluímos suporte de infraestrutura do Laboratório de Código Aberto da Oregon State University e testes de pesquisadores do CERN, a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear.