Volatilidade nos rankings de busca do Google em 28 de junho: nova atualização não confirmada agita o SEO global
A madrugada do dia 28 de junho de 2025 trouxe uma nova onda de instabilidade para os rankings de busca do Google, gerando alarde entre profissionais de SEO, proprietários de sites e especialistas em marketing digital em todo o mundo. Diversas ferramentas de rastreamento de volatilidade, como Semrush, Mozcast e Advanced Web Rankings, detectaram picos anormais em suas métricas, sugerindo fortemente a ocorrência de mais uma atualização não confirmada do algoritmo do Google.
Sem qualquer anúncio oficial da empresa, a movimentação inesperada acendeu discussões intensas nos principais fóruns e comunidades, como o WebmasterWorld e o Twitter/X. A situação reacende o debate sobre a falta de transparência nas atualizações do Google e os desafios que isso impõe a quem depende do tráfego orgânico para manter seu negócio online viável.
A seguir, faremos uma análise detalhada do que está acontecendo nos bastidores do Google Search Ranking Update mais recente (embora não confirmado), quais os impactos já observados, quais as possíveis causas por trás da volatilidade, e principalmente, como se adaptar a esse cenário cada vez mais instável.
O panorama da volatilidade: dados das ferramentas de rastreamento
Na manhã do dia 28, os indicadores de múltiplas ferramentas de rastreamento de volatilidade dispararam. O Semrush Sensor, por exemplo, mostrou picos acima de 9/10 para dispositivos móveis e desktop, níveis normalmente associados a core updates. O Mozcast apresentou um “clima de tempestade” com mais de 110°F, enquanto Sistrix, SERPstat e Algoroo também confirmaram padrões de agitação anormal.

O Wiredboard’s Aggregator of Tools, que compila dados de mais de 10 ferramentas, consolidou a leitura como um dos cinco maiores eventos de 2025 até o momento — comparável apenas ao March 2025 core update, que causou mudanças profundas no ranqueamento de sites de conteúdo superficial e IA-generado.
Ferramentas de rastreamento do Google
Ferramentas como Accuranker, Mangools, Cognitive SEO, Wincher e Data For SEO também registraram oscilações dramáticas nas flutuações de ranking. Esses movimentos, espalhados por diferentes nichos e idiomas, sugerem que o impacto é global e possivelmente relacionado a ajustes amplos de algoritmo ou testes em escala de funcionalidades da SERP, como os novos AI Overviews.
A alta frequência da volatilidade em 2025
Desde o início de 2025, a comunidade SEO tem relatado uma frequência atípica de volatilidades semanais, muitas delas não anunciadas. Embora o Google tenha lançado atualizações confirmadas em março e maio, há pelo menos 7 picos não reconhecidos oficialmente pela empresa apenas entre abril e junho.
Essa frequência elevada tem gerado insegurança estratégica para quem depende do tráfego orgânico como principal canal de aquisição. Pequenas quedas em termos de tráfego podem representar prejuízos consideráveis, especialmente para negócios locais, e-commerces e sites de conteúdo monetizado.
SEO chatter: a voz da comunidade em meio à incerteza
Barry Schwartz, do Search Engine Roundtable, e outros nomes respeitados da comunidade já levantaram a possibilidade de estarmos diante de uma mudança estrutural no comportamento do ranking, não apenas de uma atualização pontual.
Nos fóruns, profissionais relatam quedas de tráfego de até 60% da noite para o dia, sem mudanças visíveis nas páginas afetadas. Outros reportam ganhos súbitos em palavras-chave outrora estagnadas, sugerindo que o update mexeu em fatores de relevância de autoridade, intenção de busca e UX.
Flutuações de ranking por hora e quedas de tráfego
Além da oscilação de posições, alguns usuários relatam alterações de ranking por hora, algo incomum até mesmo em atualizações maiores. Em determinados nichos — como finanças, saúde e tecnologia — houve flutuações de 5 a 10 posições em menos de 24 horas.
O mais preocupante, porém, são os relatos de quedas abruptas de tráfego, especialmente em páginas que ocupavam a posição zero ou os três primeiros lugares. Para muitos, isso representa não apenas perda de audiência, mas queda de receita direta.
Queda de crawl rate e suspeitas de updates maiores
Ferramentas como o Google Search Console e logs de servidores começaram a mostrar sinais de queda no crawl rate — o ritmo com que os bots do Google acessam as páginas — nos dias que antecederam o pico de 28 de junho. Isso reforça a hipótese de que alterações profundas no índice de busca podem estar sendo aplicadas em camadas, como costuma acontecer nos core updates.
Impacto em diferentes tipos de sites e posições
Embora ainda seja cedo para mapear todos os afetados, os relatos mais comuns envolvem:
- Sites com conteúdo superficial ou excessivamente otimizado
- Páginas com uso intensivo de IA generativa
- Portais com experiência de usuário deficiente em dispositivos móveis
- Sites com baixa atualização de conteúdo
- E, curiosamente, páginas que estavam em destaque via featured snippets ou com AI Overviews
Atualizações não confirmadas: o mistério por trás das flutuações do Google
Diferente dos core updates confirmados, as atualizações não confirmadas ocorrem sem qualquer anúncio oficial. Isso gera confusão na comunidade, pois é difícil determinar se a instabilidade foi causada por mudanças no algoritmo, testes de layout da SERP, ou até mesmo falhas técnicas internas.
A política de comunicação do Google sobre updates
Historicamente, o Google só confirma atualizações amplas com impacto significativo e intencional. Mudanças menores, ou “experimentos”, são deixadas sem menção pública. Porém, com a introdução de AI Overviews e outros componentes de IA, essa linha está cada vez mais tênue.
A falta de clareza sobre o que está sendo testado ou implementado prejudica a confiança dos profissionais de SEO, especialmente quando os resultados de negócios são afetados sem explicação ou aviso prévio.
Possíveis causas da volatilidade
Diversos fatores podem estar contribuindo para a volatilidade observada:
- Testes de AI Overviews com novas fontes ou formatos
- Ajustes nos critérios de qualidade de conteúdo
- Reavaliação dos sinais de E-A-T
- Penalizações algorítmicas relacionadas a práticas de black hat SEO e grey hat SEO
- Mudanças no zero-click behavior com menos cliques em resultados orgânicos
- Atualizações nos Core Web Vitals afetando diretamente a posição
Como lidar com a volatilidade dos rankings: estratégias de adaptação para SEO
Monitoramento constante das ferramentas de SEO
Utilize diariamente ferramentas como Semrush, Sistrix, Advanced Web Rankings e Google Search Console para identificar padrões. Avaliar não só as quedas, mas também ganhos anômalos, pode revelar mudanças estratégicas no algoritmo.
Foco em conteúdo de alta qualidade e experiência do usuário (UX)
Aposte em conteúdo original, confiável e bem estruturado, com foco em intenção de busca, respostas rápidas e navegação intuitiva. Um bom UX é um dos pilares que o Google mais valoriza na era dos AI Overviews.
Atenção aos sinais E-A-T e Core Web Vitals
Reforce sinais de expertise, autoridade e confiabilidade (E-A-T). Mantenha autores com perfil verificado, estrutura editorial clara, e páginas otimizadas para os Core Web Vitals — especialmente em dispositivos móveis.
Conclusão: navegando na ‘nova normalidade’ dos rankings do Google
O episódio de 28 de junho é mais um lembrete de que estamos vivendo uma nova era do SEO — onde atualizações frequentes e não confirmadas se tornam parte da rotina. Mais do que nunca, resiliência, dados em tempo real e foco no usuário são os pilares da sobrevivência digital.
Adaptar-se rapidamente às mudanças e investir em estratégias de SEO sustentável, baseadas em valor real, será o diferencial entre quem cai com as ondas e quem surfa as marés do algoritmo do Google.