Xiaomi pode se tornar a primeira empresa a oferecer suporte ao GPS da Índia em telefones

Xiaomi permitirá que você desative a coleta de dados no modo de navegação anônima
Imagem: The Next Web.

A Xiaomi está em negociações com a Organização de Pesquisa Espacial Indiana (ISRO) para apoiar o GPS da Índia. De acordo com um relatório da publicação PTI, a Qualcomm produzirá chips que suportarão o NavIC (Navigation with Indian Constellation).

A Xiaomi e o GPS da Índia

Um funcionário da ISRO disse à publicação que o fabricante chinês poderá lançar em breve um telefone com chips NavIC:

A Qualcomm anunciou que seu chip terá NaVIC e eles o liberarão. Agora, a Xiaomi está quase adquirindo-o também. A Xiaomi pode lançar seus celulares com chipsets NavIC.

Em setembro passado, durante o evento Indian Mobile Congress, a Qualcomm anunciou que alguns de seus próximos chips suportarão o sistema de posicionamento indiano.

O NavIC é suportado por uma constelação de sete satélites e cobre a Índia e uma área de 1.500 km ao seu redor. Para pessoas comuns, ele fornecerá um serviço de posicionamento com precisão menor que 10 metros.

Xiaomi pode se tornar a primeira empresa a oferecer suporte ao GPS da Índia em telefones
Você sabia que a Índia possui um programa espacial? Além disso, eles já enviaram uma espaçonave com um lander para a Lua! Crédito: Nishant Vyas via Pexels.

Os telefones lançados com esses chips supostamente melhorarão os dados de localização dos usuários na Índia. Em um país com um esquema de estradas complicado e faixas congestionadas, ele pode ajudar os serviços de entrega e os aplicativos de táxi a localizar com mais eficiência os clientes.

Você sabia que a Índia possui um programa espacial? Além disso, eles já enviaram uma espaçonave com um lander para a Lua!

Ainda mais, no ano passado ficamos felizes em ver que um estado indiano economizou mais de US$ 400 milhões ao escolher o Linux.

Por fim, o país ficou envolvido na polêmica de que a Wikipédia pode ser banida por lá e com as paralisações da internet, que já custaram bilhões de dólares às empresas.

Fonte: The Next Web