A gigante chinesa de tecnologia Huawei abriu negociações com várias empresas locais para vender partes de sua unidade de smartphones Honor em um negócio estimado em US$ 3,72 bilhões.
Entre os potenciais compradores estão Xiaomi, TCL, Gree e BYD, mas o favorito atual é o Digital China Group, que é o distribuidor líder de dispositivos Honor. O negócio incluiria a marca Honor, infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento e o negócio de gerenciamento de suprimentos.
Huawei pode vender partes da Honor por US$ 3,7 bilhões
A Huawei tem estado sob muita pressão ultimamente devido à perda de acesso a importantes fornecedores americanos e à TSMC. A empresa pode perder contratos preciosos para implantações de 5G na Europa.
A mudança poderia teoricamente beneficiar a Honor, já que as restrições dos EUA não se aplicariam mais a quaisquer compradores em potencial (embora isso possa mudar no futuro). Nesse ínterim, a Huawei concentraria seus esforços em smartphones de última geração, para os quais já acumulou US$ 23 bilhões em componentes essenciais.
Além disso, a Huawei não teria mais a coroa de maior fabricante mundial de smartphones, já que a marca Honor representou 26% dos 55,8 milhões de unidades vendidas pela controladora no segundo trimestre deste ano.
A Huawei está despejando grandes quantias de dinheiro para acelerar o desenvolvimento da SMIC de um nó de processo de 7 nm. No entanto, pode levar anos para que a SMIC alcance o resto da indústria; e ela também foi recentemente atingida pelas sanções americanas.
A empresa também está trabalhando em um substituto para o Android chamado HarmonyOS, mas isso é um sonho distante de acordo com seus executivos. Sua única vantagem é que o governo chinês fará de tudo para mantê-la funcionando.
Fonte: Tech Spot
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