Seu smartphone está ouvindo você? Projeto da Mozilla quer opinião de usuários

Seu smartphone está ouvindo você? Projeto da Mozilla quer opinião de usuários
Seu smartphone está ouvindo você? Projeto da Mozilla quer opinião de usuários

O Blog Mozilla disparou e-mails para pessoas cadastradas com a finalidade de conhecer histórias de usuários que desconfiam do seu próprio smartphone. O projeto faz parte de um estudo que analisa a “paranoia” em torno das publicidades invasivas. Desta forma, a Mozilla quer a opinião dos usuários sobre publicidade nos telefones.

Assim, o que parece maluquice pode ser bem real, segundo matéria recente da revista Vice sobre o tema.  A publicação mantém um site em português com várias reportagens feitas no Brasil. Porém, esta só está disponível em inglês. De acordo com o Blog da Mozilla, “todos nós estamos recebendo anúncios para coisas que nunca procuramos online, e é difícil entender o porquê”.

 

A realidade assustadora é que nossos smartphones não precisam nos espionar para que as empresas nos forneçam anúncios direcionados – e muitas vezes invasivos. A louca quantidade de dados pessoais que entregamos a cada dia a empresas de mídia social e profissionais de marketing é mais do que suficiente para que eles saibam muito sobre nós.

Projeto New Organs

Projeto New Organs

Refletindo sobre a questão, a Mozilla quer se aprofundar nesse fenômeno ‘ouvindo’ os usuários. É aí que entra o artista multimídia, Tega Brain.  Ele está produzindo uma série de vídeos chamada New Organs. Assim, a ideia é ouvir pessoas reais que estão convencidas sobre as escutas da internet.

Para este projeto, Tega irá documentar e registrar histórias selecionadas. Deste modo, Tega tentará revelar os mecanismos e as estratégias de marketing das empresas para “seguir” ou “ouvir” clientes on-line.

Você verá os dois lados da história: daqueles que temem que estejam sendo vigiados; e daqueles que usam técnicas de vigilância para vender mercadorias – e plantar idéias.

A Mozilla convida todos a participarem do projeto enviando sua história. “Nós vamos ler e se a sua história for boa, entraremos em contato”, diz o pedido.