No dia seguinte à chegada do kernel Linux 5.11 de Linus Torvalds eis que o GNU Linux-libre 5.11 também foi lançado com uma novidade: muitos drivers periféricos que podem ser descartados. Sendo assim, o GNU Linux-libre 5.11 remove o suporte para carregar módulos de kernel de código fechado, retirando drivers e funcionalidades que dependem do código fechado microcódigo ou firmware. Além disso, outros processos de limpeza funcionam em nome da manutenção de um sistema de software totalmente livre.
Existem muitas melhorias notáveis ??no upstream do Linux 5.11, enquanto as alterações GNU continuam a ser em nome da manutenção de um kernel de software livre.
GNU Linux-libre 5.11 lançado com muitos drivers periféricos que podem ser descartados
O desenvolvedor do GNU FSF LA Alexandre Oliva escreveu sobre o lançamento do 5.11-gnu:
Este foi um ciclo bastante movimentado. Os novos drivers precisavam ser limpos em uma gama mais ampla de tipos de periféricos: qat_4xxx crypto, ponte lt9611uxc dsi / hdmi, sensor ccs / smia ++, ath11k_pci, transceptor de áudio nxp e controlador PCI de barramento mhi. Os drivers wimax foram movidos na árvore, então o código para limpá-los foi ajustado. Outros drivers que precisaram ser ajustados para o deblobbing foram wakeup m3 rproc, idt82p33 ptp clock e qualcomm arm64. Novas versões de blob tiveram que ser tratadas em amdgpu, btqca, btrtl, btusb, i915 csr.
Mais detalhes sobre o lançamento do kernel GNU Linux-libre 5.11-gnu por meio do anúncio de lançamento.
Lançados patches atualizados do kernel do Linux para trazer à tona o SoC Apple M1
No início deste mês, Hector Martin e os desenvolvedores Asahi Linux postaram seus patches de kernel Linux iniciais para trazer a plataforma Apple M1 ARM SoC para o kernel principal com dispositivos como o 2020 Mac Mini/MacBook Pro/MacBook Air. A segunda iteração desses patches do Apple M1 Linux já foi postada.
Hector Martin continua trabalhando no suporte Apple M1 Linux por meio de crowdfunding com o objetivo ambicioso de fazer o Linux rodar bem nestes modernos dispositivos da Apple equipados com ARM. O Linux já está inicializando no hardware Apple M1, mas levará um bom tempo até que seja uma experiência polida e de alto desempenho, especialmente quando se trata de suporte gráfico acelerado no M1.
- Com os patches “v2”, há trabalho contínuo nos temporizadores;
- mudanças no DeviceTree;
- suporte provisório para FIQs de temporizador convidado no AIC;
- refatoração do driver Samsung TTY para adicionar o suporte da Apple;
- e uma série de outras alterações de código básico;
- e melhorias cosméticas.
O foco atual desses patches Apple M1 SoC continua a ser UART, interrupções, SMP, um frame-buffer baseado em SimpleFB e a configuração DeviceTree. Muito mais está pela frente nos próximos meses.
Mais detalhes sobre esses patches “v2” para o Apple M1 trazem no Linux por meio desta série de lista de discussão do kernel.